Olá!
Bem esta One Shot foi especialmente escrita para a Mrs. Harlianiazaylou, espero que gostes!
Já sabem deixem os vossos comentários, são sempre bastante importantes.
(Harry)
O sorriso dela. Todo o meu mundo, toda a minha atenção
baseava-se simplesmente naquele sorriso esbelto. No poder que tinha sobre todo
o meu corpo, nas minhas acções, nos meus pensamentos. Não havia dia nenhum em
que não adormecesse a pensar nela e que não acordasse a deseja-la ainda mais.
Não havia nem uma única noite que não sonhasse com ela, com o momento em que
lhe diria tudo o que ia no meu coração, no instante em que tocaria finalmente
nos seus lábios com os meus. Nos muitos minutos em que me deixaria levar pelo
cheiro inebriante do seu perfume, aquele que lhe tinha oferecido. Aquele que
tinha passado horas, dias, a escolher e que mesmo assim achava que não tinha
encontrado o perfeito. O beijo que me dera na face esquerda depois de ver a
pequena caixa com o perfume ainda estava gravado na minha memória. “É para não te esqueceres de mim!”
dissera-me depois de colocar delicadamente um pouco do liquido que estava
dentro do frasco no meu pulso. Como
poderia esquecer?! Lembrava-me dela todos os segundos da minha vida. Quando
os seus pequenos braços rodeavam o meu pescoço abraçando-me. Quando enterrava a
minha cabeça no ombro dela, a vontade de beija-la aumentava drasticamente, de
tocar com os meus lábios na sua pele macia. Queria ouvir da sua boca, bem junto
do meu ouvido, um “amo-te” ao sabor do vento. Queria poder entrelaçar os meus
dedos nos dela, sentir as suas mãos pequenas a passear pelo meu corpo. Queria
mais do que tudo acordar ao lado dela e poder constatar que não foi apenas um
mero sonho. Queria protege-la quando está com medo, abraça-la quando está com
frio, chorar com ela, rir com ela, pega-la ao colo e leva-la á cama. Queria
chama-la de “minha”, queria poder dizer a todo o mundo que ela é a minha
namorada.
- Harry?! Harry?! – ela estava mesmo à minha frente com
aqueles olhos cor de mel que me deixavam completamente noutro mundo, alheado de
tudo, apenas concentrado na beleza que transmitiam, na forma como deixavam o
meu corpo dormente – Terra chama Harold? – despertei da minha própria realidade
quando ela me chamou de Harold. Não gostava nada que me chamassem esse nome mas
quando era ela a dizê-lo, nem sei, não conseguia ficar chateado. Acabava sempre
com um sorriso parvo no rosto.
- Quando é que aprendes a chamar-me Harry? – ao mesmo tempo
que lhe mandava com uma almofada, ela olhava-me perdida em riso. Como eu amava
vê-la rir daquela maneira genuína e amava ainda mais saber que o motivo era eu.
- Quando me esquecer que o teu nome é Harold. – aquela
rapariga deixava-me sempre sem palavras. Sentou-se ao meu lado e encostou a
cabeça ao meu ombro – bem, vou-me embora que já se está a fazer tarde. – tinha
a voz carregada de sono, isso notava-se a léguas. Não queria que se fosse
embora, queria estar mais alguns minutos, horas, dias com ela.
- Não queres ficar cá a dormir? – perguntei ansioso pela sua
resposta, o bater frenético do meu coração denunciava isso mesmo – Depois
almoçávamos juntos… - acabei por completar ao ver que ela nada dizia
- Queres que fique Harold? – mesmo cheia de sono, a sua voz
continuava extremamente sensual. É claro que queria que ela ficasse, era o que
mais queria. Decidi então implicar um pouco com ela por em ter chamado
novamente Harold.
- Agora não, chamaste-me Harold! – enquanto fingia amuar. Não
demorou muito até ela reagir ao meu comentário. Levantou a cabeça do meu ombro
e poucos segundos depois senti os seus lábios a tocarem na minha face direita.
Fechei involuntariamente os olhos, como sempre acontecia quando recebia um
beijo dela.
- Mas eu quero! – sussurrou-me ao ouvido, arrepiando-me dos
pés à cabeça. Não lhe conseguia resistir por muito mais tempo, não conseguia
guardar o que sentia por muito mais tempo – Quero ficar, Harry! – concluiu
depositando de novo um beijo suave na minha face. – Quero mesmo…
- Eu deixo-te ficar porque sou um amor… - o sorriso dela aquecia
por completo o meu coração, não trocava aquela sensação por nada – …e porque
amo a minha melhor amiga. – o meu corpo estremeceu quando acabei de falar assim
que dei conta de como a realidade podia ser dolorosa. A minha realidade de amor
não correspondido.
- Também te amo… - pisquei várias vezes os olhos para ter a
certeza que estaria a ouvir bem, que não estava a ouvir. Conseguia sentir o
coração dela a bater descompassadamente contra o meu corpo. Os nossos olhares
cruzaram-se e por momentos pensei ter visto, por detrás daqueles olhos cor de
mel, a certeza que precisava para avançar. Rapidamente vi o seu rosto a
tornar-se um pouco mais corado. – …melhor amigo! – concluiu desviando o olhar
do meu. Mais uma vez eram ilusões da minha cabeça. Nunca iria passar de “melhor
amigo”, nunca! Podia ser o Harry Styles dos One Direction, ter mais de sete
milhões de seguidores no twitter, mas nada, mesmo nada podia tirar aquela dor
que sentia. A dor que não passa, que não sara, que perdura há demasiados anos
inquebrável no meu coração.
- Queres ir deitar ou preferes ver um filme antes? –
perguntei enquanto punha o meu braço por cima dos ombros dela, aconchegando-a a
mim. Ela já tinha posto novamente a cabeça encostada ao meu peito.
- Podemos ver um filme desde que não seja o Love Actually, é
choradeira garantida! – podia não ver mas tinha a certeza que o sorriso que
fazia era o sinónimo de perfeição – Se
quiseres pode ser de terror, apetece-me variar… - estranhei o seu pedido,
normalmente tentava-se esquivar ao máximo daqueles filmes.
- É melhor aproveitar antes que mudes de ideias! – deixei
descair a minha mão que repousava no braço dela para o fundo das suas costas.
Exerci pressão sobre as suas costas para que se levantasse para me poder
levantar – Deixa-me então pôr o filme – concluí assim que a vi começar a
mexer-se para se levantar
- Então eu vou lá acima buscar um cobertor para nos
aconchegarmos e aproveito e vou á casa de banho também. – informou-me depois de
se levantar do sofá. Acompanhei-a com o olhar o caminho desde o sofá até ao
cimo das escadas onde desapareceu por detrás das paredes. Suspirei fortemente.
Levantei-me também do sofá e coloquei o filme pronto a começar. Ela era a única
pessoa que conhecia que não gostava de pipocas. Ela chegou poucos minutos
depois já com um cobertor enorme na mão. Sentou-se ao meu lado colocando o
cobertor sobre as nossas pernas e encostou de novo a cabeça junto do meu peito.
– Já podes pôr a dar! – carreguei no botão do play e o filme começou. Naquele
momento o filme era o menor da minha atenção, estava plenamente embrenhado em
aproveitar todos os segundos que tinha com a rapariga que estava ao meu lado.
Percorria com a ponta dos meus dedos a sua pele macia do braço, por vezes
conseguia sentir alguns tremores por parte dela. Aconchegava-a ainda mais a mim,
ao meu corpo.
- Que horror! – exclamou de repente escondendo a cara no meu
peito – Diz-me quando for seguro olhar novamente… - dirigi a minha atenção para
a televisão e vi uma cena de cortes de cabeça com muito sangue à mistura. Depois
daquela cena sangrenta ter terminado e de as coisas terem acalmado, depositei
um beijo no cimo da cabeça dele e avisei-a que já era seguro olhar novamente.
- Já podes… - tentei soar o mais carinhosamente possível
- Tens a certeza?
- Não confias em mim? – aos poucos deixei de sentir a pressão
exercida por ela sobre o meu peito, ela estava ao poucos a encarar de novo a
televisão – estava a ver que não confiavas. – esperei que fosse dizer alguma
coisa mas não pronunciou palavra alguma. Encostei então a minha cabeça a dela e
tentei prestar alguma atenção ao filme. De vez em quando sentia a minha
camisola a ser puxada pela Bia, ela agarrava-a com bastante força sempre que
apareciam cenas em que houvesse muito sangue.
(…)
Estava a achar que a Bia se encontrava demasiado quieta e com
a respiração bastante pausada. Espreitei cuidadosamente e pude ver os seus
olhos fechados, ela tinha adormecido. Sorri ao ver a sua face serena e de anjo
a dormir. Como é que ela conseguia ser
tão perfeita?! Agora tinha um problema. Como conseguir leva-la até ao meu
quarto sem a acordar? Ela tinha o sono bastante leve, acordava facilmente. Levantei-me
devagarinho pousando a sua cabeça em cima do sofá e dirigi-me até á televisão
para a desligar. Quando ia para a pegar ao colo vejo os seus olhos a
estremecerem.
- Hum…. – disse antes de abrir os seus olhos lindos de morrer
– onde é que estou?! – perguntou visivelmente ensonada e completamente
“perdida” na realidade.
- A caminho da cama… - disse a sorrir. Ajudei-a a levantar-se
do sofá e levei-a até ao meu quarto. Ela sentou-se na minha cama enquanto abria
a porta do meu armário para tirar o pijama dela. Sim, ela já dormira tantas
vezes lá em casa que tinha deixado um pijama lá em casa para não estar sempre a
emprestar as minhas camisolas. Não é que não gostasse que ela usasse a minha
roupa, aliás amava. Ela é que dizia que não tinha que não nada em andar a sujar
as minhas camisolas. Dei-lhe o pijama para a mão e ia sair do quarto para que
se vestisse. – Bem, vou dormir para a sala…
- Não, quero que fiques comigo esta noite. – fiquei
completamente petrificado á entrada do quarto. Ela nunca me tinha feito tal
pedido. Sempre que dormiu em minha casa, quis sempre dormir sozinha. Dizia que
se sentia mais confortável dessa maneira.
- Tens a certeza, Bia? – parecia que estava ainda meio adormecido.
Queria aquilo mais que tudo e talvez por isso, estivesse um pouco reticente – Não
me importo de dormir na sala, a sério! Já é costume…
- Por favor! – não consegui dizer que não. Apenas sorri e ela
retribuiu com o sorriso mais lindo do mundo. Fechei a porta atrás de mim e
esperei alguns minutos para se vestir encostado à parede. Precisava de me
apoiar nalgum sitio, estava a tremer por dentro. E estava com um sorriso
estupido na cara, aquele que só aparecia quando pensava nela, ou seja, durante um
dia inteiro.
- Já podes entrar… - avisou-me. Agarrei a maçaneta e respirei
fundo, precisava de acalmar o meu coração. Não podia mostrar-lhe que tinha
ficado naquele estado com todas as minhas emoções descontroladas. Assim que
abri a porta vi a Bia sentada em cima da cama a prender o cabelo com um
elástico. – Podes dormir como te der mais jeito, não te incomodes por mim. –
tudo naquele momento me parecia demasiado irreal.
Deitei-me algo afastado dela, não queria perder o controlo e
seguir os meus instintos. Acabaria por beija-la e a última coisa que queria era
estragar a nossa amizade por um impulso irreflectido. Ela virou-se para o meu
lado e rapidamente o meu olhar deambulou por todo o seu rosto parando
inevitavelmente no seus lábios, aqueles que tanto desejava. Fiquei sem saber o
que fazer principalmente quando se aproximou ainda mais de mim. Olhava-me profundamente
como se tivesse a tentar perceber o que me ia na alma. Voltou a movimentar-se
ficando perigosamente junto a mim. Conseguia ouvir o meu coração a bater
descompassadamente contra o meu peito juntamente com a minha respiração
irregular. – Vou ter saudades tuas… - proferiu. Os braços dela rodearam o meu
corpo e abraçou-me. Estava apenas de bóxeres mas mesmo assim sentia o meu corpo
a escaldar. Coloquei o meu braço em redor da sua cintura por cima da fina
camisola do pijama puxando-a inconscientemente para mim. Não queria que aquele
momento acabasse nunca. Ela mexeu-se um pouco até encontrar-se confortável com
a posição. A sua respiração contra o meu peito estava a provocar-me inúmeras sensações
por todo o corpo. Ela mexia comigo de maneiras que nunca pensei que fossem
possíveis. Levantei um pouco a cabeça para lhe conseguir dar um beijo na testa.
- E eu tuas! – a minha voz foi completamente abafada pelo meu
batimento cardíaco elevado. Fechei os olhos e deixei-me dormir.
(…)
Acordei estranhamente sozinho. Abri os olhos a custo e ainda
com a visão um pouco turva reparei que a Bia não se encontrava ao meu lado na
cama. Será que foi tudo um sonho?!
Não, não podia ser. Tinha sido real, bem real. Afastei a roupa da cama e assim
que me sentei na cama observei as calças de ganga e a camisola preta da Bia
pousadas em cima da cadeira do meu quarto. Afinal
não tinha sido um mero sonho. Era real! Um sorriso estupidamente apaixonado
apareceu no meu rosto mas facilmente apagado pelo facto de ir em tour naquele
dia. Iria deixa-la por mais de dois meses, dois longos meses. Entretanto o meu
telemóvel começa a tocar, era o Louis.
- Diz-me, por favor, que já disseste à Bia que estás
apaixonado por ela! – disparou sem me dar tempo de falar seja o que for – não
me faças ter de te aturar durante dois meses a ouvir-te lamuriar por não lhe
teres contado! – sim, ele sabia como os outros todos. Acho que toda a gente
sabia que gostava dela menos a Bia, o problema é que devia ser ela a primeira a
saber.
- Lamento desiludir-te mas ainda não lhe disse nada. – já sabia
que vinha dali um enorme sermão.
- Já falamos sobre isto, Harry! Se não lhe contares vais
passar o resto da vida a pensar no “sim” ou no “não” que ela poderia ter dito.
Pior do que a rejeição é a dúvida. – ele tinha razão. O problema é que falar é
sempre bem mais fácil do que falar.
- Eu sei disso mas sempre que chega o momento não tenho
palavras. Fico com um enorme nó no estomago e fico sem saber o que dizer.
- Tenta pensar menos no que lhe vais dizer e age com o
coração. Acredita que vai tudo parecer muito mais fácil. – Será?! Tudo me
parecia demasiado complicado, tudo me parecia tão pouco lógico sempre que o
assunto era a Bia. Desliguei a chamada e decidi ir procura-la.
Desci as escadas e encontrei-a na cozinha a preparar o
pequeno-almoço. Estava com os auscultadores nos ouvidos por isso não tinha dado
pela minha presença. Talvez por isso tenha ficado encostado à parede a
observa-la. Era hoje. Era hoje que me ia embora e consequentemente o prazo
limite para lhe dizer tudo o que sentia. Cada vez tinha menos forças para lhe
dizer, cada vez tinha mais medo de perder aquele sorriso. Tantas incertezas
para tão poucas certezas.
- Harold! – ela já não estava em frente à banca mas sim à
minha frente – Fiz-te o pequeno-almoço! Espero que gostes! – Como podia não gostar? Pus as minhas
mãos nos ombros dela e virei-a em direcção à mesa. Iria ser a última refeição
que fazia com ela nos próximos meses.
(…)
Estava a colocar dentro da mala as últimas coisas que me
faltavam quando a Bia se lembrou de alguma coisa. Saiu disparada do meu quarto sem
dizer nada e só voltou passados uns longos minutos depois de já ter posto tudo
dentro da mala. Ela trazia na mão um peluche que lhe tinha oferecido a alguns
anos a trás. Nem acreditava que ela ainda o tinha.
- Leva o Harold contigo! – disse-me dando o peluche para as
mãos. Ela tinha dado o meu nome ao boneco.
- Harold?! – exclamei tentado controlar o riso – Tu deste o
meu nome ao peluche que te ofereci?
- Que mal é que tem? – perguntou indignada mas escondendo o
sorriso – Se não puseste o meu nome em peluche nenhum é porque não gostas
verdadeiramente de mim…
- Não pus porque ainda não arranjei um tão fofo e lindo como
tu. – ela sorriu envergonhada. Achava um amor sempre que ela ficava daquele
jeito meio envergonhada. Conseguia parecer ainda mais perfeito do que já era.
- Eu já! E quero que o leves contigo assim sempre que tiveres
saudades minhas, isto se as tiveres claro, lembraste de mim. – olhei para o
peluche e depois novamente para ela. Sorria daquele jeito que me deixava
apaixonado. Cheguei-me junto dela e abracei-a. A despedida estava a matar-me dolorosamente
aos poucos. Foi então que me apercebi que ela estava a chorar. Afastei-a de mim
o suficiente para ver os seus olhos. Assim que os encontrei a transbordarem
lágrimas fiquei sem forças. Vi o meu mundo ruir bem à minha frente sem
conseguir fazer nada para o mudar. Não sabia o que dizer para a fazer parar de
chorar. Sentia-me em pânico. Fechei os olhos e voltei a abraça-la. Abracei-a
com as últimas forças que me restavam e deixei-me afogar em lágrimas
silenciosas.
(…)
Senhores passageiros, o
voo com destino a Los Angeles e com partidas às…
Tinha chegado o momento e eu continuava sem conseguir dizer
uma única palavra. A Bia encontrava-se um pouco mais afastada de nós,
conversava com as raparigas sobre algum tema feminino. Pelo menos estavam a
olhar para o calçado, deviam estar a comentar ou algo do género.
- Vai falar com ela! – exclamou o Louis enquanto me empurrava
na direcção dela. Suspirei fortemente. As pernas tremiam de tal maneira que
pensava que a qualquer momento pudesse cair no chão. Aproximei-me dela e antes
que pudesse dizer alguma coisa as raparigas afastaram-se deixando-me a sós com
a Bia.
- Isso é tudo nervosismo por ires andar de avião? – ela já
tinha reparado que estava nervoso e agora o que faço?!
(Bia)
Pela minha cabeça passavam infinitos assuntos dos mais
variados que podiam existir. Tentava por todos os meios não pensar que o Harry se
ia embora dentro de minutos. Com o passar do tempo a vontade de chorar
aumentava drasticamente e consequentemente a força que fazia para segurar as
lágrimas. Queria ir com ele, queria poder-lhe dizer que o amava. Como é que me fui apaixonar pela única
pessoa que não podia? É o meu melhor amigo! Ela nunca me virá da mesma forma
como eu o vejo. Sou tão idiota! Enquanto falava com as raparigas para ver
se me distraia reparei que o Harry se aproximava. Elas também repararam e foram
ter com os rapazes deixam-me sozinha com ele.
- Isso é tudo nervosismo por ires andar de avião? – notava-se
a léguas que estava nervoso. Já tinha mexido no cabelo umas trezentas vezes,
sem exagero, num espaço de dois minutos.
- Preciso de falar contigo… - disparou de um momento para o
outro falando bastante rápido. Definitivamente não estava bem.
- Diz. – falei com tranquilidade para ver se o acalmava
também.
- Tu sabes que gosto muito de ti não sabes? – porque é que
ele tinha que vir com aquela conversa logo naquele momento. Fazia um esforço
descomunal para não me ir abaixo e ele tinha que vir tocar no meu ponto fraco.
- Oh, claro que sei. Eu também gosto muito de ti… - disse num
tom visivelmente intermitente.
- Também sabes que não consigo passar um dia sem falar
contigo, não sabes?
- Harry, não te preocupes. Já estamos no século vinte um,
onde existem telemóveis e internet! – enquanto tentava aliviar o ambiente.
Tinha o coração numa autentica bomba, parecia que ia explodir a qualquer
momento – Vamos conseguir falar todos os
dias…
- Prometes?
- Claro que sim! – sorri e ele retribui. Ai Harry, para de sorrir dessa maneira! Ainda cometo uma loucura aqui
mesmo e beijo-te. Não, não podia pensar nessas coisas senão ainda era pior.
- Preciso de te dizer outra coisa muito mas muito importante
mesmo! – pela cara parecia ser sério mas quando ia para falar a mulher do
altifalante voltou a falar.
Senhores passageiros, o
voo com destino a Los Angeles e com partidas às…
- Não, não, não… - disse andando de um lado para o outro à
minha frente. O manager deles já o tinha chamado e se não se despachasse ainda
perderiam o voo. – Harry, deixa de pensar e age de uma vez! – fiquei literalmente
pregada ao chão quando disse aquilo. Aproximou-se de mim não me dando tempo de
reação, colocou as suas mãos grandes e macias na minha face e olhou-me com os
seus olhos únicos e penetrantes. Já tinha deixado de respirar e sem me dar
tempo de pensar seja o que for, tomou os meus lábios como seus. Fechei os olhos
involuntariamente e tudo parou à minha volta. Os nossos lábios moviam-se em
plena sintonia como se já o fizéssemos desde sempre. Quebramos o beijo
naturalmente e assim que abri os olhos e vi os seus perfeitamente vidrados em
mim, senti um espasmo a percorrer os meus músculos.
- A sério?! – perguntei ainda meia atordoada com o que se
tinha passado. Ele apenas anuiu com a cabeça mas com um enorme sorriso rasgado
no rosto. Ia para falar mas o Louis apareceu de rompante agarrando no braço do
Harry.
- Pronto, já se beijaram! Agora temos que ir IMEDIATAMENTE! –
vi o Harry a ser arrastado literalmente pelo Louis sem nunca tirar os olhos de
cima de mim. Assim que o vi desaparecer por entre as pessoas, um sorriso parvo
apareceu-me no rosto. Toquei com a ponta dos dedos nos meus lábios. Tinha-o
beijado! Ele gostava de mim. Sim, dei um enorme salto em pleno aeroporto
juntamente com grito. Estava-me pouco importante para o que as pessoas iam
dizer, estava apaixonada!
Está tão perfeito!! Talvez por ser para mim mas acho que está melhor do que alguns que já escreveste, apesar de que, pela minha vista de apaixonada, esta O MELHOR DO MUNDO!! Obrigada. Está tão perfeito. Já agora, é uma mera coincidência, mas eu realmente não gosto de pipocas e tenho um sono muito leve. Também tenho uma paixão por peluches, mas ainda não tenho um tão fofo como o Harry. Obrigada mais uma vez, escreves mesmo muito bem. Acho que devias investir nisto se realmente gostas de escrever. =) Tenho um sorriso tão parvo na cara, que acho que as minhas bochechas grandes e fofinhas não podem ficar maiores. BIGADA =D **
ResponderEliminarOMC está perfeitooo!!! O melhor texto que eu ja li... adoro o teu blog, a maneira como escreves é simplesmente fantástica :) axo q devias pensar seriamente em escrever um livro, eu comprava de certeza :) CONTINUA!!! :))
ResponderEliminarAdorei! Está lindo *.* Aliás como sempre, não é? :D
ResponderEliminartão fofos *.*
ResponderEliminarestá lindo!!
Eu sei que pode parecer estranho, mas não consigo parar de ler isto...fico com um sorriso tão mas tão parvo na cara, está tão perfeito que até posso dizer que dói um bocadinho saber que não é verdade.
ResponderEliminarJinhos Bia xx