[Mia]
Tinha que admitir que aquilo me deixava bastante
apreensiva. Já conhecia tanto a mãe dele como o padrasto e também a sua irmã.
Agora os tios já era um passo grande. Se dissesse que não ficaria a sentir-me
mal pois não queria que o Harry achasse que não queria conhecer a sua família.
Ele também já conhecera a minha família, não pelas melhores razões, mas
conheceu-os.
- Pode ser…
- informei-o ainda um pouco relutante com a ideia. – vá, não há de ser uma coisa do outro mundo. – concluí dando um ar
de maior confiança aquele pedido.
- Tens a
certeza? – perguntou – A minha tia
não fica zangada se não quiseres… - dava para ver que estava a mentir. Ele
não me conseguia mentir, descobria sempre.
- Sim,
Harry. Mentes muito mal… - ele sorriu seguido daquele movimento com a
cabeça afastando o cabelo da frente da cara – então está decidido. – concluí enquanto voltava de novo a comer o
bolo de chocolate que tanto me apetecia.
(…)
Estava deitada no sofá a mexer no meu telemóvel
enquanto que o Harry estava na outra ponta com o computador em cima das pernas
dele. Já estava quase na hora de jantar e começava a ficar com fome.
- Mia? –
desviei a minha atenção do pequeno aparelho tecnológico que tinha na mão e
levei o meu olhar até ao Harry deixando-me ficar na mesma posição, deitada
sobre o sofá. Ele já tinha posto o computador de parte e começava agora a
fazer-me uma massagem aos pés. Ele tinha umas mãos de anjo. – Queres ir jantar a um restaurante aqui
perto? É muito bom… – torci o nariz. Não me estava a apetecer comer “comida
de faca e garfo”. Apetecia-me um enorme e delicioso hambúrguer. Definitivamente
estava a ser invadida por uma enorme vontade de comer comida de plástico, algo
um bastante fora do normal para mim.
- Apetece-me
um hambúrguer… - respondi num tom baixo e com um pequeno sorriso
envergonhado. Ele olhou-me surpreendido parando momentaneamente com os
movimentos circulares sobre os meus pés. – Importaste?
- Um
hambúrguer?! – verbalizou o que mostrava a sua expressão – Eu aqui a pensar num jantar super romântico
e tu queres-me comer um hambúrguer? – apenas abanei afirmativamente com a
cabeça soltando um pequeno sorriso. Vi-o abanar ligeiramente a cabeça e
gargalhou suavemente. Afastou ligeiramente as minhas pernas de cima dele o
suficiente para poder sentar-se junto a mim. Os seus olhos verdes estonteantes
prenderam-se aos meus provocando-me um arrepio gélido. Continuavam a ter o
mesmo poder sobre mim desde o primeiro dia em que o vi pela primeira vez.
Debruçou-se sobre mim pousando a cabeça ao lado da minha. Abri um pouco de
espaço para que o Harry coubesse ao meu lado mesmo que o sofá não fosse
propriamente grande. O nariz do Harry roçou na minha face, o que fez com que me
virasse para ele. Mais um arrepio seguido de um espasmo acabara de percorrer o
meu corpo assim que o meu olhar chocou com o dele. Fechei os olhos e em menos
de nada os meus lábios foram envolvidos pelos dele. Aos poucos, uma das mãos
dele, desceu pelo meu corpo até parar na barriga. Ele fazia pequenos movimentos
circulares com os dedos o que meu causava inúmeros arrepios. – Não achas que podes estar… - olhou
várias vezes para mim e de seguida para a minha barriga. Percebi claramente o
que ele queria dizer com aquilo. Não é que já não tivesse pensado no assunto
mas como me faltava poucos dias para me vir a menstruação e como costumo andar
mais esfomeada nessas alturas, achei que seria pouco provável estar grávida.
- Não tenho
cem por cento certeza mas acho pouco provável. – proferi. Coloquei a minha
mão sobre a dele e em menos de nada a minha já estava por baixo da dele. A mão
dele era enorme em comparação com a minha. Exercia alguma pressão através de
movimentos circulares até entrelaçar de novo os nossos dedos – Queres que faça o teste? – perguntei reticente
- Não queres
ter a certeza? – murmurei um simples “sim”. Simplesmente estar a falar
naquele assunto fazia-me ter ainda mais dúvidas. Agora que pensava no assunto,
tinha a ligeira sensação que tinha engordado. Suspirei ao notar que o que
estava a pensar não tinha nexo nenhum. Se estava mais gorda era porque andava a
comer bastante e isso era por causa de estar quase no inicio da menstruação. É
isso…não há de ser mais nada…, repeti para mim mesma interiormente. O Harry
aconchegou-me ainda mais a ele depositando um beijo na minha testa. Respirei
fundo inalando o seu perfume tão característico – Estamos juntos para tudo…nunca te esqueças disso, amor.
(…)
Quando estava a vestir-me para irmos jantar, dei
por mim a olhar para a barriga, à espera que tivesse diferente.
Definitivamente, aquelas dúvidas já me estavam a dar a volta à cabeça!
Abandonei aquelas ideias da minha cabeça e acabei finalmente de me arranjar.
Curiosamente hoje estava um dia bastante agradável, pelo menos em comparação com
os outros. Apenas corria uma aragem fria mas nada demais.
Demoramos algum tempo a chegar pois tivemos que ir
até à vila seguinte onde era o McDonald’s mais perto. A minha sorte era que não
havia praticamente fila nenhuma e com a fome que tinha comia uns três
hambúrgueres se fosse preciso. O Harry pediu por mim, ele já sabia o que eu
queria. O que mais me surpreendeu foi o facto de ter dito que era para levar.
Devo ter ficado com cara de parva a olhar para ele. Estava a morrer de fome,
como é que ele não queria comer ali?
- Não me
olhes desse jeito! – disse-me enquanto pegava no saco com a comida – Achas que estas mesas têm alguma coisa de
romântico? Não, pois não? – a pergunta era retórica pois nem me deixou
falar – Deixei-te escolher o jantar mas
sou eu que decido onde o vamos comer! Por isso, toca a andar para o carro…
- este rapaz existe mesmo ou estou no meio de um sonho perfeito? Às vezes tenho
tanto medo de acordar e perceber que tudo não passou de um sonho, de que este
Harry não existe, que é apenas fruto da minha pura imaginação. A viagem até
onde quer que ele me fosse levar estava a demorar um bocado e o cheiro da
comida abria ainda mais o meu apetite. Ele deixou a estrada de alcatrão e
entrou numa de terra batida. Ia perguntar para onde é que me levava mas nem me
dei ao trabalho de perguntar pois já sabia que não me ia responder. Parou o
carro algumas centenas de metros mais à frente.
- Então o
que é que isto tem de romântico, Harry? – perguntei ao sair do carro.
Estávamos literalmente no meio do nada e não havia nada de interessante.
- Agora nada
mas daqui a uns instante já vai estar. – dirigiu-se até á bagageira do
carro e tirou de dentro uma manta. Como é que não o tinha visto a pôr aquilo
dentro do carro? – Já te disse que
demoras eternidades a vestir-te? Dava para dar a volta ao mundo! – apenas
sorri. Ele tinha razão, demorava sempre bastante tempo. Ele estendeu a manta em
cima do capô do carro para nos sentarmos e foi buscar o saco com a comida. Não
foi preciso muita cerimónia para começar a comer já que estava esfomeada. Olhei
de relance para o Harry já com metade do hambúrguer comido mas ele ainda nem
tinha começado a comer e estava a olhar para mim de uma maneira estranha.
- Porque é
que estás a olhar assim para mim? E porque é que não comes? – um sorriso
aflorou-lhe no rosto.
-
Estava a pensar em como… -
ficou ligeiramente corado e desviou o olhar de mim com um sorriso envergonhado.
Não estava a perceber nada. – Esquece,
não ligues. – continuou – Continua a
comer, amor. – ia insistir mas achei melhor não. Quando já tínhamos comido,
vi o Harry deitar-se sobre o capô. Colocou a mão sobre o meu ombro esquerdo
exercendo pressão para que me deitasse também. Fiquei a visualiza-lo mas ele
com a mão dele movimenta o meu queixo para que olhasse para cima. UAU! O céu
estava incrivelmente estrelado. Nunca tinha visto o céu assim com tantas
estrelas, estava perfeito. Ficamos ambos em silencio durante um bom par de
minutos. Não havia palavras para descrever aquele momento de pura magia e paz.
Por vezes sentia o olhar dele sobre mim, outras vezes era eu que desviava o
olhar do céu para ele. Como ele me parecia ainda mais perfeito do que já era. O
seu rosto era iluminado pela luz da lua, o seu peito movimentava-se com a sua
respiração calma. Por vezes desviava o cabelo da frente da cara por causa da
aragem que se fazia sentir. Um trovão ecoa ao longe após ver-mos o céu a ser
iluminado pelo relâmpago. Arrumamos tudo e fomos embora.
(…)
Não sei porquê mas apetecia-me comer uma laranja. Tentei
pensar noutras coisas para ver se adormecia mas por alguma razão aquele desejo
não passava. Movimentei-me na cama de um lado para o outro tentando encontrar a
melhor posição mas não conseguia. A minha atenção prendeu-se ao rosto do Harry,
ele dormia serenamente ao meu lado. Não queria acorda-lo mas a vontade de comer
era grande.
- Harry?
– após chama-lo várias vezes, ele finalmente respondeu-me um “humm” ainda de
olhos fechados – Apetece-me comer uma
laranja! – finalizei à espera da resposta dele.
- Estou a
impedir-te? – ele continuava de olhos fechados
- Não estás
a perceber. Não há laranjas em casa… - começava a sentir-me mal por ter
aquela vontade estranha de comer laranjas. Mas não conseguia evitar, parecia
que me estava a consumir por dentro.
- Então não
podes comer. – concluiu.
- Harry, eu
quero comer agora… – ele finalmente abriu os olhos com uma expressão um
pouco assustada. Naquele momento deve ter passado a mesma coisa tanto na minha
cabeça como na dele. Já começava a ultrapassar o limite do normal.
- Amor, que
queres que te faça? Não está nada aberto a estas horas da noite. Eu amanhã de
manha vou comprar… - ele tinha razão. Aquele maldito apetite tinha que
desaparecer – Chega-te a mim que isso já
passa… - coloquei a minha cabeça sobre peito dele, abraçando-o. Começou a
afagar os meus cabelos lentamente e em poucos minutos já estava mergulhada num
sono profundo.
(…)
O cheiro a bolo de chocolate fez-me despertar
lentamente. Abri os olhos e deparei-me com uma maravilhosa visão. O Harry tinha
na mão um tabuleiro com a laranja que tanto queria ontem e duas fatias de bolo
chocolate. Ele dava comigo em doida, não podia aparecer à minha frente com
aquelas delicias e ficar á espera que diga que não.
- Tu não
existes… - comentei enquanto me encostava à cabeceira da cama. Coloquei o
tabuleiro em cima das minhas pernas e comecei por comer a laranja e depois o
bolo de chocolate. Fiquei chocada quando percebi que afinal era só uma fatia
para mim e a outra era para o Harry.
- Não me
importo que comas mas eu também tenho que me alimentar! – exclamou ao mesmo
tempo que dava uma trinca na fatia de bolo.
(…)
Antes de irmos para a casa da tia do Harry passamos
pela farmácia. Tinha uma sensação estranha na barriga, era nervosismo. Fui
apenas eu pois não queria que no dia seguinte aquilo fosse capa de revista. Quando
voltei para dentro do carro notasse que o Harry estava ansioso ou nervoso. Não
parava quieto com as mãos. Olhei para a caixa que tinha na mão, o resultado
podia mudar a minha vida, pô-la completamente do avesso ou então deixar tudo na
mesma. Essa incerteza começava a consumir-me por dentro. Guardei a caixa dentro
da minha mala sem nenhum de nós proferir alguma palavra. O assunto gravidez
deixou de parte todo o nervosismo que detinha por ir conhecer parte da família do
Harry. O facto de ter a minha mão sempre agarrada à do Harry ajudou imenso a
não começar a entrar em colapso emocional.
Em primeiro lugar, a tia do Harry assustou-me verdadeiramente.
Assim que entramos os dois fui logo levada, literalmente, pela tia dele para a
cozinha. Apenas me deixou cumprimentar tanto o tio do Harry como o padrasto
dele. Na cozinha encontrava-se a Anne, a mãe do Harry com a irmã dele, a Gemma.
Assim que me viu, abraçou-me fortemente. Já há três anos que não a via e também
tinha imensas saudades dela. O problema é que a tia do Harry mal me deixou
respirar pois começou logo com imensas perguntas. Se eu gostava ou não da
comida que estava a preparar, se gostava da sobremesa, se gostava da decoração
entre mil e uma coisas.
- Tratem bem
da minha namorada, preciso dela! – a voz do Harry ecoou pela cozinha
provocando uma gargalhada geral. Ele trazia uma menina ao colo que não tinha
mais do que três, quatro anos. O jeito com que pegava na menina era perfeito,
ele tinha imenso jeito para as crianças, isso era notório.
(…)
Fiquei a saber durante o almoço que a prima do Harry
se ia casar e que ia fazer uma prova do vestido a seguir ao almoço. Digamos que
acabei por ser arrastada a ir também com todas elas. A Gemma só se ria da minha
cara um pouco atrapalhada e assustada. Toda a família dele era encantadora mas
não deixava de me sentir um pouco desconfortável. Para completar o meu estado
de nervosismo, depois da prima dele fazer a prova do vestido, fui convencida
pela tia do Harry, ainda nem sei bem como, a experimentar um vestido de noiva. Graças
a deus que a Gemma também foi experimentar um e assim tornou-se menos constrangedor.
Deve ter sido o momento mais estranho de toda a minha vida, eu vestida de noiva.
Olhei de relance para a Anne esquecendo o facto que a tia do Harry estar
bastante eufórica, ela sorriu para mim.
- Estás
muito bonita, Mia. – senti-me corar imenso e rapidamente pedi à senhora
para me ajudar a tirar o vestido não sem antes tirar uma fotografia. Pedido
especial da tia do Harry. Ouvi o meu telemóvel a tocar duas vezes enquanto
retirava o vestido. Peguei nele assim que vesti a minha roupa, eram duas
mensagens do Harry.
“uhcidijdjsdncidcksls”
– era o que dizia a primeira
mensagem
“hsdbndlosdcsdc”
– era o que dizia a segunda
mensagem
Ok, fiquei literalmente parva a olhar para o
telemóvel. Provavelmente devia estar sentado em cima do telemóvel mas mesmo
assim decidi mandar-lhe mensagem a perguntar se estava tudo bem. Em poucos
minutos recebi a resposta.
Desculpa
amor, deixei a Amy brincar com o meu telemóvel!
Sorri. Era impossível não sorrir. Ele era um
querido. Depois da tarde ter passado num ápice voltamos para casa. O Harry encontrava-se
na sala juntamente com a Amy ao colo, pelos vistos tanto o padrasto dele como o
tio não se encontravam em casa. A televisão estava a ligada e dava um filme qualquer
da barbie. Sentei-me ao lado dele e sorrateiramente deu-me um beijo sem que a
pequena reparasse.
- Estamos a
ver este filme pela terceira vez… - sussurrou-me com uma cara bastante
engraçada – ela não se cansa! –
disse de forma quase que desesperada.
- E então o
filme fala mesmo sobre o quê? – provoquei-o. Ele olhou para mim e sorriu
dando-me razão. – Não existes mesmo…
- Como é que
foi o programa de mulheres? – antes que pudesse responder a Gemma apareceu
na sala com a fotografia em que estava vestida com o vestido de noiva. Fiz-lhe
sinal para que ela não lhe mostrasse mas não me ligou nenhuma. Baixei a cabeça
para não ver a reação do Harry ao ver a fotografia. – Amy, fazes um favor ao teu primo lindo? Vais com a Gemma para o teu
quarto brincar? – a pequena assentiu que sim e por isso a Gemma pegou na
menina e levou-a para fora da sala. Sentia-me a corar aos poucos, estava
bastante envergonhada. O meu coração parou assim que a mão dele tocou na minha
face fazendo com que o olhasse. Um beijo carinhoso e calmo fez com que o meu
coração começasse novamente a bater. – Ainda
estavas mais perfeita do que nos meus sonhos. – confidenciou-me num tom
baixo ainda com os lábios bem próximos dos meus. Estremeci da cabeça aos pés
com aquela frase.
- Tu sonhas
comigo… - sentia a minha garganta seca – …assim? – concluí baixando a cabeça. A mão dele debaixo do meu queixo
fez com que levantasse de novo a cabeça, olhando-o. Os seus olhos brilhavam
estrondosamente juntamente com um sorriso genuíno.
- És a minha
alma gémea. – disse-o orgulhosamente – Quero
passar a minha vida toda ao teu lado… - não consegui dizer nada naquele
momento. Abracei-o com todas as forças que tinha. Eu também queria muito passar
a minha com ele, era o que mais desejava. O abraço foi interrompido quando
chegaram a casa tanto o padrasto do Harry como o tio dele.
(…)
Deixei a minha mala em cima da cama tirando de
dentro a caixa com o teste de gravidez. Antes de sair do quarto para ir à casa
de banho, o Harry deu-me um último beijo abraçando-me de seguida. Li as
instruções primeiro assim que cheguei à casa de banho e depois de fazer tudo
como estava indicado voltei para o quarto. O Harry devia estar tão ou mais
nervoso que eu pois andava de um lado para o outro e nem tinha dado pela minha
presença.
- Agora só
temos que esperar… - proferi obtendo a sua atenção. Pousei o objecto que ia
decidir a minha vida em cima da mesa de cabeceira e sentei-me na cama, movimento
repetido também pelo Harry. Envolveu o meu corpo com um dos braços e entrelaçou
os dedos nos meus com a outra mão. Esperar. Era só isso que tinha que
fazer.
OMG o.o não podes acabar o capitulo num momento destes! vais matar-nos de curiosidade :o
ResponderEliminarmas adorei, como sempre, está lindo, parabéns :)
Chegar aqui e ver dois capitulo para ler, foi a melhor coisa de ter vindo ao pc. Adorei, estão os dois perfeitos.
ResponderEliminarE agora a dúvida e o que me deixa muito mas muito curiosa, será que a Mia está mesmo grávida? E se ela estiver, o que é que será que vai acontecer?
Estou mesmo muito anciosa para ver.
Agora imaginar o Harry a ver um filme da Barbie três vezes, coitado. Ah, ah, ah.
E a parte da Mia querer comer uma laranja. Ok, deu para rir muito.
Anciosa pelo próximo.
Beijinhos
está lindo! *_*
ResponderEliminarpodias postar mais um capítulo a falar sobre a história do zayn e da nicole?