quinta-feira, 16 de agosto de 2012

43º Capitulo - Finalmente os dezoito (Parte II)



Das tantas ideias que tinha imaginado em como acabar a esta noite nunca me passou pela cabeça termina-la trancada numa casa de banho com o Zayn. Deixei de ouvir o Louis do outro lado da porta e mais ninguém apareceu. Não conseguia perceber qual era a ideia deles de nos trancarem e a minha única certeza naquele momento era que não iria aguentar estar muito tempo fechada com o Zayn. Parecia que já sentia o meu coração prestes a esfrangalhar-se só de pensar no medo que tinha de acabar por lhe dizer tudo o que sentia. 

- Tens alguma ideia de porque é que nos trancaram? – o Zayn era o único que me podia explicar o que se estava a passar. Mas pela cara de espanto sabia tanto ou menos que eu.

- Estou tão surpreendido como tu! – suspirei fortemente por não encontrar uma solução para sairmos os dois dali.

- Achas que vamos passar aqui o resto da noite? – enquanto deixava a minha mão da maçaneta da porta. Não havia forma daquela porta abrir.

- Era pior se nos pusessem fora de casa não achas? – apenas sorri. Sim, era muito pior se não nos deixassem entrar em casa – Tu já sabes como eles são, gostam de fazer brincadeiras…Daqui a pouco vêm soltar-nos.

- Eu sei mas… - aos poucos parecia que aquele espaço se encolhia à minha volta, que tinha cada vez menos espaço. A distância entre nós parecia-me aos poucos cada vez mais curta – oh, esquece! – abanei a cabeça para ver se aquelas ideias malucas saiam –  Temos esse lábio para desinfectar! – respirei fundo

Tirei do armário do meu lado direito o frasco do álcool e da gaveta abaixo da porta retirei um bocado de algodão. Pelo canto da minha visão pude vê-lo sentar-se no tampo da sanita. Tentei pensar várias vezes que tinha de obrigatoriamente me acalmar mas era tudo em vão. Definitivamente estava a dar comigo em doida. Estava a guardar dentro de mim uma bola de neve que crescia segundo a segundo sufocando-me aos poucos. Quando mais me queria libertar mas o medo se apoderava de mim. Desenrosquei a tampa do frasco e virei-me para ele. Não conseguia ouvir o barulho dos meus saltos apenas o batimento cardíaco descompassado que ecoava na minha cabeça. Deitei um pouco sobre o pedaço de algodão que tinha na mão fazendo um enorme esforço para não tremer. Ele olhou para mim elevando a cabeça. Coloquei a minha mão por debaixo do queixo dele para manter a cabeça direita. Apliquei o algodão na ferida da forma mais cuidadosa que arranjei mas mesmo assim estremeceu da cabeça aos pés.

- Isso arde e muito! – queixou-se não me deixando voltar a tocar-lhe com o algodão.

- Ainda bem que arde, é sinal que está a fazer bem! – a expressão dele era quase cómica. Por momentos fazia lembrar-me da minha irmã quando não me deixava aproximar sequer das feridas dela - Tu enfrentas um pavilhão cheio de raparigas aos gritos mas não és capaz de me deixar desinfectar uma ferida de nada? – tentei manter o meu ar bastante sério mas acabei por deixar fugir um sorriso –  Nunca pensei que fosses assim…      

- Não gozes! – ele ia levantar-se mas não deixei

- Anda lá, deixa-te de fitas! – ele continuava a não me deixar aproximar dele impedindo-me com o braço Zayn, tu prometeste que me deixavas tratar disto em vez de ires ao hospital. – já começava a ficar cansada com tudo aquilo – Queria ver se tivesses lá…as enfermeiras não teriam tanto cuidado como eu. E tu, mesmo assim não me deixas quando estou a ser uma querida! – mesmo não muito contente lá me deixou continuar – melhor! – fixei o meu olhar por momentos no dele para que não ardesse tanto. Aqueles olhos cor de avelã mexiam incontrolavelmente comigo. Já não conseguia desviar a minha atenção daquele olhar. Quando mais queria afastar-me mais ele me atraia. Tornava-me mais vulnerável, uma simples e insignificante partícula de pó. Ele conseguia pôr o meu coração a bater tão rápido mas tão rápido que por vezes acabava por ter a sensação de estar completamente parado. Era um misto de inúmeras sensações, cada dia era uma nova descoberta. Cada toque era diferente do anterior, cada sorriso fazia-me descobrir algo de novo dentro de mim. – Vês, está a doer assim tanto? – disse quando despertei dos meus pensamentos

- Sim!

- Que pieguices! Fazes mais fitas que a minha irmã, e ela tem seis anos! – o ar escandalizado por tê-lo comparado com a minha irmã mais nova fez com que me afastasse dele imediatamente. Atacou-me literalmente com cócegas. Encolhi-me inconscientemente para que as mãos dele não chegasse á minha barriga mas não consegui trava-lo. – Pára Zayn…preciso de respirar! – disse já com a barriga a doer-me de tanto rir – por favor!

- Só porque respirar é essencial para viver senão não parava – olhei-me ao espelho enquanto compunha o meu vestido. O meu penteado estava uma lástima por isso comecei a tirei os ganchos que seguravam o meu cabelo – deixa… - disse-me ele puxando-me os meus braços para baixo – hoje fazes anos, estás proibida de fazer esforços. – resignei-me às suas palavras. Tirou-me os ganchos todos do cabelo deixando-o deslizar pelas minhas costas até a meio destas. Ele abriu uma gaveta do armário procurando a escova do cabelo. Eu já gostava que me mexessem no cabelo e que me penteassem, mas agora pelo Zayn, bem, estava a adorar. Nem dei conta de ele terminar, como se costuma dizer, o que é bom acaba rápido. E é bem verdade.

- Queres falar sobre o que se passou há pouco fora da discoteca? – enquanto terminava uma trança meia desajeitada. Não queria que ele achasse que me estava a tentar meter na vida dele mas também não conseguia deixar de estar preocupada com o que se tinha passado. 

- Não… - um sorriso que habitava na sua cara desapareceu com a mesma rapidez com que me respondeu. Ele nunca me tinha falado daquela forma tão fria, quase que estava chateado comigo por ter falado naquele assunto.

- Tu é que sabes. – falei com a mesma indiferença com que me respondeu, arrumando a escova do cabelo dentro da gaveta – Não queres falar não fales, não te obrigo a nada. Mas para a próxima, quando não quiseres falar de alguma coisa não precisas de responder dessa maneira, está bem? Magoa estar preocupada com alguém e essa pessoa nem se interessa!

- Nicole…

- Eu sei. – interrompi-o. – Não tenho que saber tudo o que se passa na tua vida…

- Não é nada disso. – desta vez foi ele que me interrompeu – Eu quero contar…

- Então o que te impede de o fazer? – ele olhou para mim durante largos segundos mas acabou por baixar a cabeça – Deixa estar, não quero saber…

Sentei-me no chão da casa de banho encostada à porta. O chão estava gelado e aos poucos comecei a sentir o meu corpo a ficar dormente devido aquela posição algo desconfortável. Descalcei os meus sapatos desconfortáveis e senti-me mais aliviada de imediato. Ia ver as horas mas só depois é que me lembrei que tinha deixado a minha mala na sala. Fechei os olhos e tentei adormecer.

(…)

- Nicole? – levantei a cabeça e vi-o aproximar-se de mim acabando por se sentar ao meu lado – preciso de te contar uma coisa muito importante para mim. – tinha cada vez mais a certeza que se passava alguma coisa com ele.

- Diz… - ele baixou a cabeça evitando olhar para mim. Havia alguma coisa que o incomodava. Os segundos iam passando e a sua respiração tornava-se mais pesada e irregular. De modo a tranquiliza-lo, juntei a minha mão à dele iniciando um movimento circular com as pontas dos dedos nas costas da mão dele. – Não quero que te sintas na obrigação de me contar seja o que for. Se não tiveres preparado não o faças!

- Não. Eu vou contar-te! – respondeu-me prontamente e com o olhar cheio de certezas – Eu quero que saibas! – não sei porquê mas a forma como falou mexeu estranhamente comigo, de uma maneira diferente. Já tinha perdido a conta de todas as vezes que me perdia naqueles olhos e em como desejava secretamente poder beijar aqueles lábios – Estou apaixonado por…por uma rapariga! – o meu coração quebrou-se em partículas de pó e apesar de estar num espaço fechado foi como se tivessem sido levadas pelo vento. Um peso enorme caiu sobre mim puxando-me para um abismo de dor. Queria acordar daquele pesadelo. Não foram meros segundos de silêncio, foram longos minutos ou até horas mesmo. Não me passou centenas de coisas pela cabeça mas sim apenas uma imagem do Zayn a desvanecer. Nenhum de nós se mexeu, pelo menos quando voltei a ter coragem de olhar para ele, encontrei-o na mesma posição.    

- Quem é a rapariga? – contra o que mais queria, a minha voz saiu sem forças, sem vida. Trinquei o meu lábio inferior numa tentativa de não chorar, de não quebrar a fina camada de água que se formara nos meus olhos. Não. Eu não podia chorar. Não aqui, não ao lado dele. Não o podia fazer.

- Não conheces… - voltou a falar sem me dirigir o olhar. Queria poder dizer que estava feliz por ele mas não conseguia. Porque é que fui tão estupida em alimentar sentimentos que já sabia que nunca iriam dar certos? Porque é que dei ouvidos à Mia, era óbvio que ele não gostava de mim. Era óbvio que não passava da amiga!

Quando senti os olhos dele presos na minha figura, as minhas maças do rosto começaram a ficar num tom mais vermelho. Ele acabara de fazer o que tinha feito algum tempo antes a ele, juntando as nossas mãos novamente. O meu olhar viajou automaticamente na direção dele e o inevitável aconteceu. Num ápice levantei-me do chão quando algumas lágrimas romperam aquela fina camada que tentava manter intacta. Limpei rapidamente a cara deixando-a ainda húmida.

- Porque é que estás a chorar? – ouvi a voz do Zayn assim que colocou as suas mãos nos meus ombros rondando-me para ele. Não conseguia contrariar a força que me puxava sempre para ele.

- Foi uma coisa que entrou para o olho… - disse a primeira coisa que me veio à cabeça. Esfreguei novamente os olhos numa tentativa de dar credibilidade á minha história.

- Eu conheço-te como a palma da minha mão, sei que estás a mentir. – passou com o polegar pela minha face limpando outras lagrimas que entretanto também caíram. Acabou por deixa-las ainda em cima dos meus ombros não me deixando fugir dele.

- Então acho que não me conheces assim tão bem! – tentei soltar-me das mãos dele que me agarravam mas não conseguia.

- Porque estás a falar comigo desta maneira?

- Por nada… - baixei o meu olhar em direcção ao chão

- Nicole porque é que estás assim? – deixei de sentir a pressão exercida pelas mãos dele no meu corpo e passou a envolver a minha face com elas – Por favor Nicole, fala comigo! – a bola de neve que andava a arrastar-se comigo ao longo dos últimos dois anos tinha arrebentado. Já não conseguia nem podia continuar a guardar os meus sentimentos para mim.

- Como é que querias que reagisse quando o rapaz de quem gosto me diz que está apaixonado por outra rapariga! – é nestas alturas que nos surpreendemos com a força das lágrimas a escorrer-nos pela cara. – Sim Zayn, eu gosto de ti! – concluí ao ver o ar de espanto dele devido à minha revelação – Parabéns a mim por ser tão idiota! – tirei as mãos dele de cima de mim com força e dirigi-me á porta – Abram-me esta porta imediatamente! – gritei enquanto batia com os punhos cerrados na porta – Abram! – não havia maneira de eles me tiraram dali – Ai que vou matar aqueles três seres quando os vir! – quando ia bater pela centésima vez na porta os braços do Zayn travaram-me. Afastou-me lentamente da porta até sentir as minhas costas coladas ao peito dele enquanto as lágrimas continuavam a cair desesperadamente pela minha face. Cruzou os meus braços em cima da minha barriga e colocou os dele por cima. Fechei os olhos tamanha era a dor que estava dentro de mim. A minha barriga começou a provocar-me umas sensações estranhas quando a respiração do Zayn embatia contra a minha pele do ombro direito. O meu corpo entrou em dormência no preciso momento em que depositou um beijo suave no pescoço.   

- És tu a rapariga por quem estou apaixonado… - a voz suave dele rompeu pelo meu ouvido num sussurro – também gosto muito de ti. – o meu coração foi envolvido por algo extremamente perfeito. Um calor diferente que percorria todo o meu corpo provocando ligeiros espasmos.

- Como?! – ele fez com que me virasse para ele e não consegui deixar de mostrar o meu enorme sorriso – Estás a falar a sério? – não estava a acreditar que ele gostava de mim. Oh meu Deus, só me apetecia dar pulinhos de alegria tamanha era a minha felicidade.

- Nicole, nunca falei tão a sério em toda a minha vida. O meu coração bate de uma maneira diferente desde o primeiro dia em que te vi. Nunca senti isto por ninguém e tenho medo...

- Porque é que nunca me disseste nada antes? – enquanto limpava novamente a minha cara das lágrimas

- No princípio achei que gostavas do Harry porque estavam sempre juntos, achei que não valia a pena dizer-te o que sentia já que gostavas de outro. Quando percebi que não havia nada entre vocês já eramos amigos e não suportava a ideia de te perder. Achava que ao contar-te, acabarias por te afastar e era tudo o que não queria!

- Achavas mesmo que gostava do Harry? – abanou positivamente com a cabeça fazendo uma carinha bastante triste – Ele é o meu melhor amigo, nunca pensei nele dessa forma. – fiz uma ligeira pausa antes de continuar – Eu também gosto de ti desde o momento em que te conheci. Mas tinha demasiada vergonha para te dizer seja o que for.  

- Não acredito que gostávamos um do outro e não…

- ...E não tivemos coragem de o admitir? – acabei a frase dele, ele sorriu – Sim, também não acredito! – não conseguia parar de sorrir. Os braços dele envolveram-me num abraço bastante forte. Fechei os olhos quando enterrei a minha cabeça no pescoço dele. O cheiro inebriante do perfume dele entrou pelo meu corpo deixando-me num estado de relaxamento total.

- Mas que raio estás a fazer? – tentei controlar o meu riso quando o vi ajoelhar-se à minha frente

- Shhh… - enquanto tentava fazer uma cara séria – deixa-me concentrar! – era impossível não rir – Bem…Nicole, queres namorar comigo?

- Mas por acaso sabes em que século nos encontramos? – enquanto fazia uma cara séria para o pôr ainda mais nervoso

- Sei, claro que sei! Mas assim é mais romântico! – quando viu que não respondia e que continuava com uma expressão fechada começou realmente a ficar preocupado – Vá, não compliques…

- É claro que aceito! – ele levantou-se e ladeou a minha face com as suas mãos suaves transmitindo-me segurança. Aproximou-se lentamente de mim até deixar os meus lábios ao alcance dos dele. As pálpebras fecharam-se em camara lenta quando senti a respiração dele descompassada contra os meus lábios. Comecei de novo a sentir aquelas borboletas no estomago e aquele calor estranho a invadir o meu corpo. Os nossos lábios acabaram por se tocar pela primeira vez mas foi como se já o tivéssemos feito mais vezes. Estavam em completa sintonia. O beijo foi bastante calmo, também porque o queria magoar. Assim que quebramos o beijo não consegui esconder o meu enorme sorriso ainda por mais ao vê-lo a sorrir daquele jeito tão perfeito. Agora sim, tinha recebido o melhor presente que podia desejar. 



Estou de volta! =)
Acabei de regressar de férias e já posso novamente dedicar-me algum à escrita. Peço desculpa por ter publicado quase nada mas achava que teria tempo para escrever  e isso não aconteceu. Mas como já estou cá de novo as publicações vão voltar a ser como antes, só preciso de mais um ou dois dias para descansar das férias e isto volta ao normal. Quanto às One Shots já estão quase todas prontas  e agora só preciso de tempo para passa-las para o computador.
Bem, acho que é só. 
Ah, espero que tenham gostado do capitulo e já sabem, deixem a vossa opinião =)

Dri

9 comentários:

  1. Oh meu deus o capítulo está tão perfeito! Valeu a pena esperar 2 semanas para ler um capítulo assim. O Zayn é tão fofo....
    E espero que as tuas férias tenham corrido bem =D

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  2. Olá minha querida, fiquei tão contente quando vi que estavas de volta. Devo-te dizer que o tempo que nos fizeste esperar valeu mais do que cada segundo. Fico também muito agradada pelas one-shots estarem prontinhas. Mal posso esperar por ler a que a mim me toca, bem como as outras pois tenho a certeza de que estão excelentes.
    Como é que correram as férias? Espero que tenha tudo corrido como desejavas.
    Muitas saudades de jogar ténis? Imagino que sim.
    Bem, quanto ao capítulo: está muito bem elaborado como sempre. Conseguiste-me colocar com o coração apertadinho quando vi que a Nicole não estava a perceber que o Zayn gostavada dela mas, e finalmente, o "meu" zayn lindo ganhou coragem e declarou-se.
    Como não podia deixar de ser, formam um casal lindissimo.
    A maneira como conseguiste descrever o espaço que eles ocupavam - a casa de banho - e o sítio onde se encontrava cada cosinha criou uma imagem na minha cabeça e poucas são as pessoas que têm esse talento.
    Beijinhos minha querida. <3

    p.s: achas que vais conseguir postar as one-shots ainda hoje e durante os próximos dias?

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  3. Estálindo, lindo, lindo!! *.* Posta rápido!

    Btw, temos um desafio para ti no nosso blog (:

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  4. Estou tão feliz por ter voltado a escrever.
    Amo tua Fic é LIAMDAA!!!

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  5. Que saudades destes teus capítulos *.*
    Valeu mesmo a espera x)
    Gostei imenso do capítulo!
    Eu também gostaria de ter como presente un namorado! Mas isso só acontecesse aos outros xD

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  6. este capitulo ta mesmo fofinho...
    o zayn é tao querido
    adorei :)

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  7. Adoro simplesmente a tua escrita. É sem dúvida a melhor história que já li. Gosto imenso.

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  8. Olá!
    Bem, quando entrei no blog e vi que tinha capitulo, só me apetecia dar pulinhos de alegria.
    Já estava na hora do Zayn pedir a Nicole em namoro. Estou tão feliz por eles os dois. Ficam tao bem juntos. O capitulo está extraordináriamente extraorinário. Escreves super bem. Tenho a certeza que as One Shots vão estar maravilhosas assim como tudo aquilo que tu escreves. Estou anciosa para le-las.
    Beijinhos :)

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  9. mais um capitulo fantástico, adorei

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