Encostei a cabeça ao peito do Harry conseguindo
ouvir em toda a sua plenitude o batimento cardíaco dele. A frequência com que
batia era tão ou mais acelerado que o meu. Fechei os olhos e parecia que tinha
o coração a tremer. Encontrava-me numa angustia enorme e inexplicável. Não
estava, de todo, nos meus planos ser mãe tão nova e muito menos naquela altura,
não depois de ter recebido todo o apoio do Harry. Ele afagava os meus cabelos
lentamente acabando por ficar um pouco mais calma mas não o suficiente para
regularizar os meus batimentos cardíacos. Por escassos segundos toda a minha
vida passou-me à frente dos olhos. Foi algo extremamente arrepiante o que fez
com que me contorcesse toda.
- Estás bem?
– a voz do Harry puxou-me novamente para a realidade. A mão dele encontrava-se
agora debaixo do meu queixo, exerceu alguma força sobre ele fazendo com que a
minha cabeça se elevasse e que o nosso olhar se encontrasse. O seu olhar
espelhava preocupação, muita preocupação. Tentava perceber o que ia no meu
coração e o que me tinha provocado aquela reação estranha. Ia abrir a boca para
explicar o que se tinha passado mas não consegui, as palavras não saiam da
minha boca. – seja o que for, estou aqui
contigo. Vou proteger-te, sempre! – murmurou por fim ao perceber que não ia
ter qualquer palavra da minha parte. Voltei de novo a encostar a cabeça no
peito dele à espera que o tempo passasse – acho
que já passou tempo suficiente… -
disse algum tempo depois. Levantei a cabeça devagar até encontrar de novo à
minha frente o rosto perfeito do Harry. Num puro instinto, uni os nossos lábios
num beijo rápido, antes de me levantar.
Aproximei-me do pequeno objecto eletrónico
lentamente, conseguia ouvir na perfeição o bater do meu coração sempre que dava
um passo em frente. Fechei os olhos numa tentativa em vão de me fazer acalmar
um pouco. Não conseguia fazer desaparecer a quase paragem cardíaca em que o meu
coração se encontrava.
Assim que me aproximei o suficiente para ver o
resultado, todo o mundo parou ao meu lado. O meu futuro podia mais uma vez
mudar com aquele resultado. Fechei novamente os olhos e desejei arduamente que
o resultado fosse negativo. Abri de novo os olhos e tomei coragem para olhar
para o aparelho. No momento em que vi que o resultado dava negativo, um peso do
tamanho do mundo desapareceu de cima de mim. Sentia-me muito mais leve. Olhei
para o Harry, ele olhava-me atentamente. Tive a percepção que naquele momento
tinha engolido em seco. Respirei fundo e abanei negativamente com a cabeça.
Vi-o levantar-se rapidamente e num instante senti
os seus braços a rodearem o meu corpo. Apertou-me contra ele com bastante
força, sem me magoar. Não há palavras que possam descrever ou explicar o quanto
aquele abraço foi reconfortante. Senti de imediato uma descarga de energia a escapulir-se
pelo meu corpo e as lagrimas caíram pelo meu rosto. Não era por tristeza nem
por alegria, era apenas toda aquela tensão acumulada a sair do meu corpo. Estavam
a ser demasiadas emoções para um dia só.
Os meus pés foram forçados a dar dois passos atrás a
partir do momento em que o Harry exerceu alguma pressão sobre o meu corpo até
me encostar à parede do quarto. Ele parecia não ter intenções de me largar e
eu, muito sinceramente, também não queria que o fizesse. Aos poucos sentia cada
vez mais perto do meu pescoço a respiração, agora mais estabilizada, do Harry.
Arrepiei-me, como já era hábito, ainda antes dos seus lábios encostarem na pele
sensível do meu pescoço. Bastava sentir a respiração a embater contra a minha
pele para ficar com pele de galinha. Agarrei num pedaço de camisola dele assim que
as pestanas dele rouçaram na minha pele, fechando os olhos. Queria ter naquele
momento algo que pudesse gravar o que estava a sentir.
Tive a certeza que nenhum de nós estava preparado
para a ideia de ter um filho, pelo menos nesta altura. Não era, de todo, a
melhor altura.
- Harry…
– chamei-o enquanto desencostava a minha
cabeça do peito dele e levantava-a o suficiente para o ver. O Harry olhou
atentamente para mim como se estivesse à espera que dissesse alguma coisa
profunda – Apetece-me chocolate quente…
- toda a perfeição com que me sorriu deixou-me completamente inebriada.
- Os teus
desejos são ordens para mim… - os lábios dele voltaram a envolver os meus provocando
um sorriso por parte de ambos. Acariciou a minha face ao de leve com a ponta
dos dedos assim que o beijo terminou juntamente com aquele sorriso lindo que só
ele sabe fazer.
- Não estás
desiludido? – perguntei reticente fitando outro ponto do quarto sem ser ele.
O Harry fez com que os nossos olhares se cruzassem e abanou negativamente com a
cabeça antes de falar.
- Estas
últimas horas só fizerem acentuar ainda mais a certeza do amor que sinto por
ti. – fez uma ligeira pausa para que pudesse dar com a minha mão
entrelaçando os nossos dedos de seguida – Eu
amo-te mais do que tudo, Mia…
- Eu também
te amo Harry, e muito mesmo. – antes de me beijar novamente começou a
puxar-me em direcção à cama mas antes de acontecer algo mais naquele quarto o
meu telemóvel tocou. Ri-me da cara que o Harry fez assim que ouviu o som do meu
telemóvel suspirando fortemente. – Acho
que isto é um sinal para entrarmos em fase de abstinência. – olhou-me
escandalizado com a minha ideia mas antes que me respondesse cortei-lhe a
palavra – depois discutimos o nosso novo
modo de vida, agora tenho uma chamada para atender… - ainda consegui
ouvi-lo dizer “ai vamos, vamos”.
Peguei no telemóvel e era a Nicole a telefonar-me.
O Harry fez-me sinal de que ia à a cozinha preparar-me o chocolate quente, não
sem antes despedir-se com um beijo, e quando ele despareceu pela porta do
quarto, atendi a chamada.
- Olá amor
da minha vida! – cumprimentei-a de forma habitual.
- Mia,
preciso de desabafar contigo. – percebi de imediato pelo tom de voz
proferido que alguma coisa não estava bem. Comecei de imediato a ficar
preocupada, ainda por cima estava longe para a poder ajudar.
- O que é que se passa? Estás a deixar-me
preocupada…
[Nicole]
- Foi o
Zayn… - disse rapidamente. Não estava com paciência para estar com joguinhos
de adivinha. Naquele momento só desejava ter o poder de me teletransportar para
junto da Mia e poder abraça-la.
- Estou
aqui, amor. – as lágrimas que se amontoaram durante o dia inteiro
finalmente romperam a fina camada de água e escorreram pela minha face. – Demora o tempo que precisares… - as
palavras dela, mesmo a quilómetros de distancia, tinham o poder de me acalmar
genuinamente. Fiquei ainda alguns minutos em silencio e só depois é que tive
coragem para falar.
- Vou-te
contar o que aconteceu…
***
“Bom dia princesa da minha
vida. Queres vir tomar comigo o pequeno almoço? Estou cheio de saudades tuas.
Adoro-te Zayn xx”
Um
sorriso demasiado parvo apareceu-me no rosto levando-me a levantar da cama num
ápice para lhe responder à mensagem e começar a arranjar-me. Lembro-me de
criticar a Mia por ela ter aquelas atitudes tipicamente apaixonadas e agora
estava a agir da mesma forma. Abri a porta do meu roupeiro e o dilema de todas
as manhãs assombrou a minha cabecinha. O que vestir?! Nunca sabia o que vestir
de manhã, já tentei escolher a roupa no dia anterior porém acabava sempre por
escolher outra roupa de manhã. Assim que
decidi a roupa a vestir, despachei-me a tomar banho pois o tempo começava a
ficar apertado.
(…)
Ainda
não tinha começado a pentear o cabelo quando oiço a campainha a tocar. Eram
nestas alturas que faltava cá a Mia para abrir a porta e assim entreter o Zayn
para que ele não me visse “não arranjada”. Como ela não estava em casa – que
estava a passar uns dias lindos com o Harry, ela bem merecia – tive que ser
mesmo eu a ir à porta.
-
Não olhes para mim que ainda não estou pronta! – disse assim que abri a porta pondo
a mão à frente dos olhos do Zayn para que ele não me visse. No momento em que
acabei de falar pude ver um sorriso a formar-se nos seus lábios.
-
Deixa de ser tonta, sim? – empurrou-me levemente para dentro de casa ao mesmo
tempo que retirava as minhas mãos da frente dele – és linda a qualquer hora do
dia, mesmo ao acordar e toda despenteada. – proferiu após a porta de casa se
ter fechado atrás de nós juntando rapidamente os nossos lábios, naquilo que era
o primeiro beijo daquele dia.
-
Só estás a dizer isso para seres simpático. Fico horrível de manhã… - por mais
que ele dissesse o contrário não havia como mudar a minha ideia. O meu cabelo
de manhã parece palha de aço.
-
Para de dizer barbaridades, sim? – as suas mãos suaves envolveram a minha face
o que despoletou por todo o meu corpo um choque elétrico. Aliás, como sempre
acontecia. – és perfeita em todas as tuas imperfeições. – fixei o meu olhar ao
dele. Toda aquela profundidade absorvia todos os meus sentidos deixando-me
inebriada. Um sorriso aflorou-lhe no rosto, aproximou lentamente a sua face à
minha unindo os nossos lábios de seguida. Os meus braços automaticamente
viajaram para cima dos ombros dele. Após a quebra do beijo, deixou um beijo no
meu nariz antes de falar – Vai lá acabar de arranjar para irmos comer.
-
Eu despacho-me rápido! – a minha expressão fez com que ambos nos ríssemos.
Definitivamente, tanto ele como eu não nos conseguíamos despachar rapidamente.
Era um defeito de ambos.
(…)
-
Então e o que a menina vai desejar para comer? – perguntou-me o empregado
depois de anotar o pedido do Zayn. Quando ia pedir, o Zayn interrompeu-me
-
Ela vai querer um copo de sumo de laranja natural e uma torrada. Mas não a
prense muito, ela não gosta… - fiquei estupidamente a olhar para ele,
provavelmente com cara de parva. – Que foi? Conheço-te tão bem como a palma da
minha mão. – cada vez tinha mais a certeza que ele era a pessoa certa para mim.
Ele surpreendia-me todos os dias deixando-me sempre maravilhada.
Quando
acabei de comer, o Zayn levantou-se e foi à casa de banho. Entretanto o
empregado chegou dando-me a conta. Peguei na minha carteira e foi então que dei
conta que não tinha dinheiro suficiente para pagar. Tinha que ser mesmo o Zayn
a pagar a conta. Não gostava nada que fosse sempre ele a arcar com as despesas,
mas neste caso não tinha opção. Fui ao bolso do casaco que ele trazia para
buscar a carteira e, para meu espanto, não havia somente o objecto que ia
buscar. Havia um maço de tabaco. Não queria acreditar no que estava a ver, ele
tinha-me dito que já tinha conseguido deixar de fumar. Como é que ele pode
mentir-me…? O barulho provocado pelo empregado teve o condão de me acordar
para a realidade. Peguei no dinheiro e entreguei ao empregado.
-
Já aqui estou… - a voz do Zayn naquele momento provocou em mim tudo menos
alegria. As lágrimas teimavam em querer escorrer pela face porém tinha que
conseguir ser mais forte que elas. Brincava inconscientemente com o maço de
tabaco na mão até que ele reparou – Nicole, eu posso explicar isso… - foram as
suas primeiras palavras – deixa-me explicar, por favor… - concluiu
-
Ainda bem que o podes explicar. – tentei soar o mais calma e normal possível
embora o meu coração não trabalhasse da mesma forma. Encontrava-se num ritmo
descompassado – Estou com a máxima atenção para conseguir perceber porque é que
me mentiste. Sim, porque obviamente, não deixaste de fumar. – larguei aquele
objecto das mãos deixando-o em cima da mesa mesmo á frente dele
-
Nicole, por favor, não fales assim comigo. – a mão dele foi ao encontro da
minha que também se encontrava em cima da mesa. Por instinto, tirei de imediato
a minha mão debaixo da dele assim que senti a sua pele – Ouve-me primeiro…
-
Já te disse que estou disposta a ouvir o porquê de teres mentido à tua própria
namorada. – falei novamente de modo calma – Supostamente devia ser a pessoa em
quem devias confiar mas pelos vistos não sou… - as lágrimas pareciam que iam
escorrer pela minha cara a qualquer momento
- Nicole...
-
Porque é que me mentiste, Zayn? – voltei a perguntar – É a única coisa que
quero entender…
-
Acho melhor termos esta conversa noutro local. – olhei em redor e reparei que algumas pessoas estavam mais
interessadas no que se passava connosco do que com a conversa que estavam a
ter. Levantamo-nos e fomos para o carro. Todo o caminho até chegar a minha casa
nunca me pareceu tão longo como naquele momento. Sentei-me em cima do sofá
assim que entramos, movimento que também foi repetido pelo Zayn, sentando-se ao
meu lado.
- Não
conseguiste parar de fumar? – perguntei depois de alguns minutos em silencio. Ele
apenas abanou negativamente com a cabeça – Eu não me vou zangar contigo, Zayn.
– os seus olhos cor de avelã estavam novamente concentrados em mim. Estava algo
surpreendido com a minha última afirmação – Não vou ficar a gostar menos de ti por fumares.
– suspirei fitando o chão – A única coisa que me magoou realmente foi o facto
de me teres mentido…não me lembro de alguma vez ter dito que a nossa relação ia
mudar só porque fumas!
-
Eu não queria que ficasses desiludida comigo por não conseguir cumprir uma
promessa que te fiz. Não queria ver nos teus olhos a decepção assim que
dissesse que tinha cedido ao vicio.
- Como
é obvio não vou ficar felicíssima por saber que estás a destruir a tua vida aos
poucos. Agora, isso não implica que deixe de gostar de ti ou que deixe de
querer ajudar-te a ultrapassar isso.
-
Desculpa… - o Zayn desviou o olhar de mim fitando o chão. Ficamos ambos em
silencio até que voltei a quebrar o silencio
-
Há quanto tempo é que voltaste a fumar?
-
Há já alguns meses… - respondeu-me sem me olhar – Eu achava que se te contasse
perderia as últimas hipóteses que tinha para namorar comigo. – sem pensar
muito, levantei-me do sofá e pus-me mesmo à frente dele, com os joelhos no
chão. Ladeei a face do Zayn com as minhas mãos fazendo com que olhasse para
mim. Partiu-me o coração vê-lo praticamente perto das lágrimas.
- Eu
gosto mesmo muito de ti, daquilo que és, da forma como me consegues por um
sorriso na cara quando só me apetece chorar. – prenunciei de forma convincente
para que ele compreendesse bem que gostava mesmo dele – Não tem nada a ver se
fumas ou não. Isso é secundário… - ele nada disse. Estava mergulhado em mim e
um pensamentos que me suscitavam curiosidade – Zayn…
-
Fiz asneira, não fiz? – fiquei atónica com aquela pergunta retorica. Não percebi
o sentido daquela afirmação – Agora nada vai ser como antes…
-
Que estás a dizer?
-
Até podes perdoar mas não esqueces… - o Zayn tinha acabado de dizer uma das
minhas convicções. Posso perdoar mas esquecer é praticamente impossível – Quebrei
a confiança que tinhas em mim e sei perfeitamente que nunca voltará a ser
igual…
-
Zayn… - foi a única coisa que consegui dizer. Não podia negar pois sabia que
ele não acreditaria.
-
Vais dizer que estou errado? – apenas baixei o olhar, não o encarando – Bem, acho melhor ir andando… - vi-o
levantar-se mas as forças no meu corpo para me conseguir levantar
evaporaram-se. Deixei-me ficar pregada ao chão enquanto ele saía de minha casa.
***
- Já sabias
disto? – perguntei no fim de contar tudo à Mia.
- Eu não,
Nicole. – respondeu-me – Nunca dei por
nada. Agora o Harry é que já devia saber… - se o Harry sabia e não me
contou nada, nem sei o que lhe faço!
- Mia, não
estou chateada com ele por ter voltado a fumar mas sim por me ter mentido
percebes? Ele sabe perfeitamente que odeio mentiras, porque é que o fez? –
queria tanto voltar no tempo para não ter encontrado aquele maço de tabaco
- Não sei,
Nicole. Sinceramente não sei…
- Passei o
dia inteiro a pensar e única conclusão a que cheguei foi que precisava dos teus
conselhos. Ainda pensei em não te ligar pois não queria interromper a vossa
semana romântica mas preciso mesmo de ti…
- Deixa de
ser tola, é claro que não interrompes nada, para além de que entramos em
período de abstinência! – fiquei em estado de choque com aquela noticia,
não estava a falar dela e do Harry de certeza – E não me perguntes porquê porque
depois explico-te tudo… Agora falando a sério. – fez uma pequena pausa – O Zayn adora-te, notei de imediato assim
que o vi pela primeira vez a olhar para ti. Não ponhas tudo isso em questão por
um erro. Sei que não é desculpa, mas ele só o fez por gostar de ti… - a Mia
só confirmou aquilo que já pensava.
- Acho que
vou fazer isso mesmo, tenho que falar com ele!
-
Isso sim, é a minha Nicole a falar! – falou de modo divertida – Vai lá falar com o Zayn antes que lhe dê uma coisinha má por achar que
já não gostas dele…
-
Sim, mas não te livras de me contar o que se passa entre ti e o Harry! – ela riu-se e depois de nos despedir-mos,
desliguei a chamada. Agora tinha que ir a casa do Zayn.
Olá!!!
Peço desculpa pela demora mas para além de ter passado por um deserto de inspiração, a escola tem ocupado todo o meu tempo livre. Vou tentar publicar mais cedo o próximo capitulo mas não prometo nada já que tanto esta como a próxima estou carrada de testes, trabalhos e provas.
Espero, sinceramente, que tenham gostado do capitulo. Às vezes tenho a sensação que as palavras evaporaram-se todas da minha mente e que já não sei escrever :S
Deixem os vossos comentários, são mesmo muito importantes para a mim e para a minha inspiração!
beijinhos
O tempo que demoras a publicar um capítulo é totalmente secundário, porque a qualidade deles faz com que os leitores se esqueçam desse pormenor x)
ResponderEliminarGostei imenso do capítulo!
O início deixou-me nervosa :x
Fiquei realmente na dúvida se a Mia ficaria grávida ou não... Em relação à Nicole, acho que fez uma tempestade num copo de água, mas de certa forma compreendo-a.
Espero que ela e o Zayn voltem a ficar bem novamente.
Beijinho's*
posta o proximo capitulo depressa pf
ResponderEliminaramei
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