domingo, 26 de agosto de 2012

4# One Shot



Bem, esta é a quarta one shot e é especialmente dedicada à Annie. Sei que não era a próxima mas acabei esta primeira do que a outra. 
Espero que gostem e que comentem =)

Dri


“Amo-te”. Acordei sobressaltada e com o coração a bater a mil a hora. Coloquei a mão no meu peito numa tentativa falhada de o fazer acalmar. Estava cheia de calor embora estivéssemos em pleno Inverno e ao mesmo tempo sentia calafrios. Limpei o suor que corria pela minha testa com a costa da mão e afastei tanto a coberta como o cobertor para trás ficando apenas sobre o meu corpo o lençol. Respirei mais calmamente ao perceber que o coração já tinha retomado o ritmo habitual e deitei-me novamente sobre a almofada.

Não era a primeira vez que acordava a meio da noite nesta semana com aquela palavra na cabeça. Dava graças a Deus por ser sábado e não ter de ir para a escola. Não andava a dormir nada de jeito e por isso ia para a escola praticamente a dormir. Fechei os olhos numa tentativa de voltar a encontrar o sono mas aquele rapaz de cabelos escuros e de olhar profundo não abandonava a minha pobre mente. Acendi a luz amarela do meu candeeiro, coloquei a almofada atrás das minhas costas e encostei-me à cabeceira da cama. O telemóvel marcava as 03:48 da manhã, encostei a minha cabeça na parede branca do meu quarto e suspirei exasperada. Já sabia que era mais uma noite perdida sem conseguir pregar olho.

Em cima da mesinha de cabeceira encontrava-se uma moldura com a fotografia virada para baixo. Olhei várias vezes para lá e acabei por não resistir a espreitar. Levantei aos poucos a moldura castanha e o meu coração parou por momentos assim que o vi. Era o Zayn, o rapaz que achava ser apenas meu amigo mas que afinal gostava de mim. As palavras dele não saíam da minha cabeça, o “amo-te” que me dissera no início da semana ainda estava bem presente. Arrependi-me. Arrependi-me de ter levantado aquela fotografia e de ter novamente olhado para ele. Já sentia as lágrimas a pesarem nos meus olhos e depressa brotaram pela minha face.

Estava confusa, muito confusa. A minha cabeça não sabia o que pensar e o coração pouco ajudava. Ou então era eu que não o compreendia. Seja o que for que me tivesse a dizer, não entendia. Sempre vira o Zayn como amigo, um bom amigo, o meu melhor amigo. Nunca de outra forma. Levantei-me da cama e puxei a persiana para cima e dei de caras com uma noite chuvosa juntamente com muito vento. Inclinei-me um pouco para trás em busca da minha cadeira giratória e com rodinhas e puxei-a para junto da janela. Debrucei-me sobre o parapeito enquanto ouvia e via a chuva a bater no vidro.

***

- A minha menina está doentinha? – apenas abanei negativamente com a cabeça. Estava com uma enorme dor de garganta que mal conseguia falar. Vi-o sentar-se na beira da minha cama e afastou os cabelos que caíam sobre a minha face. Plantou um beijo na minha testa arrepiando-me a alma – a tua mãe vinha trazer-te o lanche mas como vinha ter contigo, trouxe-o eu. – olhei de relance para cima da minha secretária e deparei-me com o tabuleiro do lanche. Acho que a minha cara denotava a pouca vontade que tinha para comer. – E não faças essa cara, tens que comer tudo, tudo mesmo.

- Doí-me a garganta, Zayn. – a minha voz soava bastante fraca e trémula. Só o próprio acto de falar me fazia doer a garganta. – Não consigo engolir… - queixei-me pondo a mão na garganta como se aquele gesto fosse melhorar a dor. Mas não, a dor continuava.

- Mas tens que fazer um esforço, não podes ficar sem comer – ele abandonou a cama e foi buscar o tabuleiro. Fez sinal para me levantar, mesmo contrariada e com pouca vontade assim o fiz. O tabuleiro ficou em cima das minhas pernas e após muita insistência por parte dele lá comecei a comer a torrada e o chocolate quente que a minha mãe tinha feito de prepósito para mim. De vez em quando deixava escapar o meu olhar para o rapaz que me via comer e sorria. Sorria simplesmente. Não sabia porque o fazia mas ficava sempre com vontade de sorrir assim que o via. Como se ficasse rendida. Não conseguia explicar, era diferente de tudo, ia contra a lógica. Assim que comi tudo com bastante esforço e depois de ter tomado o comprimido, o Zayn retirou o tabuleiro de cima de mim e voltou a pousa-lo em cima da secretária. Desta vez sentou-se mesmo ao meu lado e num instante os seus braços rodeavam o meu corpo. – não gosto de te ver assim doente. Quero que fiques boa depressa...

- Vou tentar… - o abraço demorou alguns minutos enquanto o Zayn afagava os meus cabelos. Aquilo sabia tão bem mas mesmo muito bem. Afastei-me dele para poder deitar-me novamente. Enfiei-me debaixo dos cobertores e dos lençóis cobrindo-me quase por completo, menos a cabeça. Algo me passou pela cabeça e num impulso, esquecendo quaisquer consequências, falei – deita-te ao meu lado… - vi-o sorrir aquecendo o meu coração. Assim que tirou os ténis que calçava abri um espaço para ele na cama. Virei-me de costas para ele e ele juntou o meu corpo ao dele fazendo “conchinha”. Não sabia porquê mas sentia-me bem, protegida como se nada me pudesse magoar. Eu gostava desse sentimento que só ele me conseguia proporcionar.

***

Será que o que sentia, o que sinto por ele é amor? Será que andei a enganar-me a mim mesma durante estes anos todos? Rsrsrsr, preciso de respostas já, reclamei comigo mesmo já exasperada e com uma maldita dor de cabeça que teimava em não passar. Nunca me tinha sentido na vida tão descontrolada, tão perdida como naquela última semana. Abanei com a cabeça para ver se as ideias iam ao sítio mas nada parecia fazer sentido. Afastei-me da janela e voltei para a cama, tinha que tentar voltar a dormir.

(…)

Era sábado, dia da corrida matinal para alegrar o dia. Já o fazia há anos acompanhada sempre pelo Zayn mas hoje iria ser diferente. Pela primeira vez iria sozinha. Tirei do armário os meus calções cinzentos, podia ser Inverno e estar um frio de rachar mas não conseguia correr de calças. Uma t-shirt bastante larga juntamente com um casaco cinzento-escuro também saíram do armário. Depois de me vestir passei pela casa de banho para poder atar em condições o cabelo.

- Mãe, vou correr… - avisei-a quase a gritar para que ela me ouvisse na cozinha ao mesmo tempo que calçava os ténis na sala – até já! – finalizei encaminhando-me para a porta de saída

- Annie, não vais com o Zayn? – só o facto de o nome dele ser prenunciado em voz alta provocava-me uma convulsão interior de todo o tamanho. Porque é que a minha mãe tinha que falar nele? Porquê?

- Não, não vou. – respondi rapidamente enquanto ela aparecia na sala – Já vou! – exclamei ao mesmo tempo que abria a porta não dando tempo para continuar com aquela conversa. Fechei a porta atrás de mim e iniciei uma corrida pelo quarteirão.

(…)

“Amo-te”. A voz doce do Zayn continuava a ecoar-me na cabeça e ao lembrar-me disso fez com que corresse ainda mais depressa, como se isso ajudasse a resolver o meu problema. A única coisa que me ajudou foi a ficar cansada mais depressa. Parei a minha corrida e quando olhei em redor dei de caras com a antiga estação férrea da zona. A sério? Tinha sido ali, no início da semana que tinha descoberto que o meu amigo gostava de mim. Uma vontade enorme de gritar fez com que soltasse todo aquele sentimento de confusão, de frustração de dentro de mim. Gritei com toda a minha alma. O que mais desejava era perceber o que sentia.

Senti o meu telemóvel a vibrar no fundo do bolso das calças de fato de treino. Era sinal de bateria fraca. A imagem de fundo continuava a ser a mesma, uma fotografia minha e do Zayn, curiosamente ali, numa das nossas tardes perfeitas. Sentei-me num dos vagões abertos do comboio antigo que se encontrava naquele lugar a olhar para a fotografia. Fechei os olhos e continuava sem respostas enquanto lágrimas voltam a romper pela minha face… Respirei fundo limpando as lágrimas, não podia ficar mais ali, tinha que voltar para casa, eram quase horas de almoçar.

(…)  

Ao abrir a porta de casa deparo-me com uma fotografia minha e do Zayn em cima do móvel castanho do lado esquerdo da porta. Aquela fotografia não estava lá quando saí e também não a conhecia. Nunca tinha visto aquela foto no meu quarto. Peguei nela e ao vira-la reparei que tinha algo escrito.

Nada fará mais sentido assim, sozinhos, nada mais ficará completo aqui se tu não estás, queria guardar-te para sempre comigo, dizer-te o quanto te amo, queria que fosses só minha naquelas noites medonhas de Inverno, mas tu preferiste não ficar mais, então eu quero também partir deste mundo, eu quero também não ficar mais. Amo-te para sempre.”

As minhas pernas ganharam vida e embora ouvisse a minha mãe a chamar por mim nem liguei. Ainda com a fotografia na mão saí de casa pondo o capuz na cabeça para não apanhar chuva que parecia começar a cair. O meu coração parecia parar com a possibilidade de ele se ir embora, de me deixar. Não, isso não podia acontecer. A rua nunca mais chegava ao fim, nunca mais avistava a casa dele no horizonte. A chuva aumentava de intensidade e aos poucos a roupa que trazia começava a colar-se ao corpo. Ao chegar a casa dele rapidamente toquei à campainha e esperei ansiosamente que me viesse abrir a porta.

- Annie… - prenunciou de forma quase inaudível ao abrir a porta. Provavelmente era de mim, nunca tinha visto o meu coração a bater tão freneticamente como naquele momento. – estás encharcada. Entra… - a preocupação dele comigo não mudava. Agarrou-me pelo braço levando-me para dentro de casa. As irmãs dele olharam para mim surpreendidas por me verem naquele estado lastimável. Apenas murmurei um “olá” tímido mas elas fizeram questão de vir ter comigo e de me dar dois beijinhos cada uma – O mano vai para o quarto com a Annie conversar por isso não venham interromper, está bem? – elas fizeram qualquer coisa estranha e vi o Zayn sorrir. Algo me tinha escapado! Devia ser coisa de irmãos – vamos? – assim que confirmei o seu pedido, a mão dele veio de encontro à minha puxando-me delicadamente escadas a cima. Sentia coisas estranhas na barriga, uma sensação prazerosa. Será que era por ele ter dito que gostava de mim ou será que sempre o senti e só agora é que estava a prestar a devida atenção? – tens aqui uma toalha para te limpares e umas roupas para te vestires. – interrompendo-me os pensamentos. Já me encontrava no quarto dele – Não podes estar assim senão ainda constipas! – ia falar mas ele não me deixou – primeiro a tua saúde e depois tudo o resto… - sorri. Ele sempre se preocupava comigo, sempre era atencioso e não descansava enquanto não estivesse bem. Fazia de tudo para ver um sorriso meu e acabava sempre por o ganhar. Era verdade, não conseguia esconder o sorriso quando estava com ele. Tudo nele era…inexplicável.

Fiz o que ele me pediu e fui mudar de roupa num dos quartos das irmãs dele. Vesti as calças de fato de treino e uma camisola que me tinha emprestado. Antes de sair prendi-me á imagem que era reflectida pelo espelho. Só agora é que tinha reparado que era a camisola que lhe tinha oferecido meses antes. Dei uma pequena voltinha e sorri, aquela camisola era-me enorme e assim vestida mais parecia um saco de batatas. Abri a porta de vez e um cheiro inebriante consumiu-me. Era o perfume dele que vinha da camisola, aquele que eu tanto gostava e que me preenchia. Parecia que as peças aos poucos iam-se encaixando no meu coração. Estava a descobrir algo que se encontrava escondido dentro de mim. 

- Já me vesti… - informei-o assim que entrei de novo dentro do quarto dele. O Zayn encontrava-se sentado em cima da cama com a fotografia que tinha trazido na mão. – Por favor, diz-me que não vais embora – nunca a minha voz tinha saído tão sufocada pelo medo, pelo medo da resposta. Assim que o olhar dele encontrou o meu senti de imediato qualquer coisa no coração, como se fosse a confirmação do meu maior pesadelo – não, tu não podes deixar-me… - ele abandonou a fotografia em cima da cama e veio ao meu encontro agarrando as minhas mãos.

- O que está ali escrito é a verdade. Eu amo-te e já não consigo estar contigo de outra forma… - estava completamente perdida naqueles olhos e pela primeira vez desejava-o beijar. Como é que era possível? Como é que tudo tinha mudado de um momento para o outro? – Desculpa se estou a ser egoísta mas não me peças para ser teu amigo porque não consigo. O meu coração está prestes a explodir com vontade de te beijar…não aguento este sofrimento todos os dias sabendo que nada será como dantes. Deixarei de ser o primeiro da tua lista para poderes desabafar, deixarei de ser a primeira pessoa a quem vais recorrer sempre que quiseres fazer mais uma das tuas maluquices e não virás mais a minha casa quando te esqueceres das tuas chaves de casa…

- Zayn… - ele fez uma ligeira pausa e apenas consegui murmurar o seu nome. Não queria precipitar-me, dizer que gostava dele sem perceber realmente o que se passava comigo. Não podia beija-lo e depois parti-lhe o coração dizendo que não sentia o mesmo.  

- Vou deixar de ser importante na tua vida e eu não suporto essa ideia…prefiro afastar-me de vez… - largou a minha mão e voltou a sentar-se em cima da cama. Queria falar, juro que queria mas não conseguia. Não conseguia traduzir aqueles batimentos descompassados do coração para palavras ou até mesmo aquelas convulsões na barriga. Tudo era novo para mim e confuso. De repente passou-me a ideia mais disparatada que alguma vez tive pela cabeça mas nem liguei se era ridícula ou não, era isso que ia fazer.

- Anda comigo… - agarrei com força a sua mão e levantei-o da cama. Tirei-o do quarto e ao passar pela sala as irmãs dele olharam curiosas para nós. Nem dei tempo ao Zayn e saímos de casa mesmo a chover.

- Vais ficar doente se continuarmos a correr feitos malucos pela rua… - comentou ele mas não liguei

- Não me importo de ficar doente, vai ser por uma boa causa. – queria voltar ao local aonde ele me tinha confessado todo o seu amor. Queria mudar o facto de ter fugido a sete pés dele, queria ter a certeza que o sentia era diferente daquilo que pensava. Assim que chegamos olhou-me confuso sem perceber o porquê de o ter trazido para aquele local – volta a dizer o que disseste na segunda-feira, por favor! – tinha acabado de ficar ainda mais confuso com toda aquela situação

- Annie, está a chover, vais ficar doente… - começou ele mas interrompi-o

- Esquece isso…faz isso por mim… - demorou ainda alguns minutos até finalmente falar o que tanto queria ouvir  

- Amo-te! – desta vez senti-o de modo diferente como se tivesse aberto finalmente o coração. Estava finalmente a compreender o que sentia. Um sorriso verdadeiro e genuíno surgiu no meu rosto quando obtive todas as certezas só de olhar para aqueles olhos profundos. Corri para ele sentindo o capuz que me protegia da chuva sair da minha cabeça, ladeei o seu rosto com as minhas mãos e finalmente uni os nossos lábios. Ao início ficou surpreendido com a minha iniciativa mas depressa se deixou levar pelos meus lábios. Era a melhor sensação do mundo, agora sim, estava tudo completo. Sentia-me completa como nunca tinha estado. O meu corpo estava quente e nem com a chuva conseguia baixar a temperatura – tens a certeza disto? – perguntou-me receoso, com medo da minha resposta não fosse a que queria

- Acho que estou apaixonada. – sorriu para mim deliciosamente –  Não te vais embora pois não? – um “não” saiu da sua boca enquanto me beijava e me levava para dentro do vagão para não apanharmos mais chuva. Quebramos o beijo assim que o meu telemóvel começou a vibrar, era a minha mãe a telefonar-me mas antes que pudesse atender, o telemóvel desligou com falta de bateria. – Bolas, estou sem bateria e agora não tenho como avisar a minha mãe…

- Não te preocupes, tenho a solução…  – ele tirou o seu telemóvel do bolso das calças e começou a escrever uma mensagem.

- O que é que estás a fazer?

- A mandar uma mensagem à tua mãe! – olhei surpreendida para ele e fiquei ainda pior quando li a mensagem. Não se preocupe com a sua filha, ela está comigo. Como bom namorado que sou vou cuidar bem dela. Zayn xx. Ele sorriu para mim ao ver a minha cara – não me olhes com essa cara. Estou a dar-lhe a melhor notícia de sempre – enviou a mensagem e olhou-me de novo com aqueles olhos que me deixam perdida – Digamos que a tua querida mãe já sabia do meu segredo há muito mais tempo que tu.

- A sério?!

- Como é que achas que deixei a fotografia em tua casa?  

- Não acredito que a minha própria mãe me andou a esconder uma coisa destas! Vou ter que ter uma conversinha com ela quando chegar a casa… - senti as suas mãos pousarem na minha cintura puxando-me para ele

- Mas antes disso, vens almoçar comigo… - o convite era irrecusável mas a minha figura é que estava um pouco aquém do normal

- Assim vestida? Eu mais pareço um mendigo… - ao mesmo tempo que dava uma voltinha mostrando a minha pobre figura

- Almoçamos aqui! – disse-o da forma mais natural possível – Mandamos vir uma pizza… - adorava a forma como ele descomplicava as coisas à nossa volta e fazia tudo parecer a coisa mais banal do mundo.

- E achas que trazem pizzas para aqui? – disse trazendo-o à realidade – É claro que não!

- Não vai fazer mal experimentar… - após uns minutos ao telefone, o Zayn veio ter comigo com um enorme sorriso – eu disse que era possível. Vamos almoçar aqui… - os seus lábios vieram juntar-se novamente aos meus. Sempre que o fazia dava-me a melhor sensação do mundo, não queria parar de o beijar - amo-te! - apenas sorri.

Não sabia como é que ele tinha convencido a trazerem as pizzas aquele sitio mas que o senhor das entregas tinha vindo, lá isso tinha. Só de me lembrar da cara do homem algo aterrorizado com a possibilidade de sermos um gang perigoso fazia-me rir. Podia não ser o almoço mais chique do mundo mas com o Zayn tudo me parecia perfeito. Sentia-me a rapariga mais feliz do mundo!

6 comentários:

  1. Olá.
    Vou ser muito sincera em relação a esta One Shot. P-E-R-F-E-I-T-A. Nunca li uma One Shot, tão bem construida como esta. Sim, amei as outras que escreves-te, mas esta está simplesmente, perfeita e única. Está extraordinária, mas o que tu escreves já é extraorniário.
    Estou super anciosa para ler as próximas, e claro, para ler a minha.
    Beijinhos

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  2. "Amei" é talvez a palavra mais justa para descrever o quanto gostei da one-shot que escreveste.
    Acho que a foi a one-shot de que mais gostei, simplesmente porque "conheço" a Annie e acho que ela irá adorar e depois porque a situação da one-shot é fantástica. Quem se lembraria de de uma linha férria não usada?! Só tu!
    Parabéns! *.*

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  3. Olá minha querida, antes de mais: o meu ENORME pedido de desculpas pois não pude passar por aqui antes. Li a One-Shot pelo telemóvel e devo-te dizer que fiquei sem dúvida emocionada.
    Conseguiste surpreender-me quando eu não o achava possível.
    Posso-te dizer que estava com um sorriso enorme no rosto, há medida que lia cada frase mas houve uma que me fez parar de repente e quase parar de respirar por breves momentos: "- Vou deixar de ser importante na tua vida e eu não suporto essa ideia…prefiro afastar-me de vez… ". Se tu soubesses o quanto essa frase tem feito parte da minha vida nos últimos tempos...
    Juro-te que comecei a chorar como se me tivessem negado alguma coisa que eu queria muito, ou como se tivesse perdido alguém que amo. Juro-te que me deixaste totalmente boquiaberta e com o coração a mil. É simplesmente indiscritivel o quanto esta one-shot ou parte dela retrata um dos muitos diálogos que tive com uma pessoa especial.
    Foi a melhor One-Shot que li na minha vida.
    Muito muito obrigada minha querida, nem mil "obrigadas" serão justos para te transmitir o quão grata estou por teres feito uma coisinha assim...
    Beijinhos <3

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