Desculpem a demora mas com os teste tem sido dificil escrever alguma coisa.
Espero que gostem e que compense a minha ausência!
Deixem os vossos comentários, são sempre importantes e se quiserem, sugestões também!
Dri
Fui trocar de roupa ao meu quarto de hotel e quando
cheguei à sala já preparada tive que ouvir os sermões dos rapazes por ter
demorado imenso tempo. Mas antes de sairmos ainda tive que passar na inspecção.
Eles ainda conseguiam ser piores que o meu pai, e eu que julgava que isso era
impossível.
- Mas nós vamos
ou vão continuar a criticar as minhas roupas? – perguntei já saturada de os
ouvir. Eles puseram-se atrás de mim como se fossem guarda-costas o que me fez
rir – andem lá oh seguranças! –
finalmente saímos do hotel e conseguimos passar despercebidos às pessoas que
estavam à porta. Mostrei-lhes a zona e onde eu costumava andar, desde a minha
escola, passando pela galeria onde estava a aprender fotografia até aos cafés
que frequentava. – bem este é o melhor sitio daqui da zona! – disse-lhes. Eles
concordaram pois também não tinham escolha, estavam por minha conta. Estacionei
o carro e saímos.
Estava completamente cheio mas mesmo assim conseguimos
arranjar uma mesa. E por milagre, ainda ninguém os tinha reconhecido. O mais
estranho ainda era ainda não ter encontrado ninguém dos meus amigos. Eles costumavam
vir para aqui todos os dias e hoje não havia sinais de algum deles.
(…)
Já tinha passado bastante tempo e o Niall e o Louis
estavam a divertir-se imenso, para além de já terem bebido um pouquito demais.
Bem tentei seguir as instruções do Paul para os manter fora de problemas mas
como se pode contraria-los com as hormonas todas aos saltinhos? Eu continuava
sentada na cadeira com o Harry ao meu lado. Ele parecia não querer sair de ao
pé de mim, como se tivesse medo que fugisse ou que fosse raptada por alguém.
Como já estava a algum tempo num espaço fechado, nem
foi preciso pedir ao Harry para vir comigo, ele auto convidou-se assim que me
viu levantar. Avisamos os rapazes que íamos apenas uns minutos lá fora e eles
concordaram. Não falamos ao longo do caminho por entre a pista de dança até a
uma das portas de saída. Ele apenas me tinha agarrado a mão para que não me
perdesse por entre a multidão. Assim que coloquei o pé fora do bar e pude
encher os meus pulmões com ar fresco, senti-me como nova. O Harry foi-se
encostar a uma árvore enquanto não voltávamos para dentro. Segui os seus passos
e fiquei ligeiramente á frente dele.
Ele atraia-me de uma forma tão natural que era
impossível de resistir. O meu coração batia tão depressa que tinha a impressão de
que a qualquer momento fosse saltar do peito. A brisa aumentava à medida que o
tempo ia passando e nem mesmo isso fazia com que a temperatura do meu corpo
diminuísse. Aqueles segundos pareciam verdadeiras eternidades, um calor
estranho invadia todos os recantos de mim. Tentei desviar a minha atenção daqueles
olhos esverdeados mas o olhar profundo dele exercia uma força sobre mim de tal
maneira elevada que não me deixava mover. Fiquei completamente perdida em
pensamentos.
***
Era sexta-feira à noite
e não me estava a sentir nada bem para ir sair com o Harry. Estava a vestir-me
e as dores de barriga eram enormes. Como eu odiava estar naquela maldita semana
do mês. Começava a ficar mesmo mal disposta e já nem dava tempo de telefonar ao
Harry pois já devia estar a caminho de minha casa. Passados alguns minutos ouvi
a campainha a tocar e fui abrir, era o Harry.
- Boa noite, amor! –
disse dando-me um beijo de seguida – ainda assim vestida? – estava apenas com
umas calças de fato de treino e com uma t-shirt – A sessão de cinema não espera
por nós!
- Amor, não me estou a
sentir nada bem. Estou cheia de dores de barriga… - nem me tinha apercebido que
tinha colocado a mão no fundo da barriga
- Já percebi! – deu-me
um beijo rápido – Espera quinze minutos que já volto… - ele saiu de minha casa
sem dizer mais nada. Fiquei tipo parva a olhar para o que tinha acabado de
acontecer.
(…)
Passado um pouco mais
dos quinze minutos a campainha de minha casa voltou a tocar. Era de novo o
Harry mas desta vez trazia qualquer coisa na mão, era um DVD e pipocas.
- Não vai ser o teu
período que me vai impedir de ver um filme romântico com a melhor namorada do
mundo. Por isso, já que não podes ir ao cinema vem o cinema até ti. Trouxe o
filme e pipocas…
- Amo-te muito! – foi a
única coisa que consegui dizer. Instalei-me no sofá enquanto ele ia pôr o filme
e assim que ele se sentou enrosquei-me a ele.
***
Estremeci quando senti a minha pele em contacto com a
dele. Aquele toque queimava por dentro, deixava-me com a respiração
descontrolada, com as pernas a tremer, com o coração em convulsões, com uma
necessidade urgente de estar com ele. Havia algum movimento na entrada do bar
mas nem isso permitia que a minha atenção se mudasse. Baixei um pouco a cabeça para
ter a certeza que não estava a sonhar e verificar com os meus próprios olhos
que o que estava a sentir era real. Foi inevitável sorrir. Ele tinha cruzado o
meu dedo mindinho com o dele. Como eu adorava que o fizesse. Ele sorriu para
mim e puxou-me lentamente para junto dele. Colocou uma das mãos atrás das
minhas costas o que me fez encostar o meu peito ao dele. Cada toque, cada
movimento, cada palavra dele era único. Não havia dois iguais. Ele fazia-me
sentir coisas diferentes sempre que estávamos juntos.
- Gosto muito
de ti pequenina – sussurrou-me. A temperatura corporal continuava a
aumentar drasticamente e já sentia o sangue a aflorar nas maças do rosto com a
sua última afirmação. Separei-me ligeiramente dele para poder contemplar aquele
sorriso irresistível. Num gesto delicado retirou da frente dos meus olhos
alguns cabelos que se desprendiam por causa da brisa.
- Harry… -
foi a única coisa que consegui prenunciar quando me apercebi que o rosto dele
se inclinava sobre o meu. Queria fazê-lo parar, mostrar-lhe como aquilo era
errado mas por algum motivo não o conseguia fazer. Fechei os olhos
instintivamente quando sentia a sua respiração algo descompassada contra a
minha. Mas algo deteve-me. Afastei-me dele e olhei para trás de modo a
confirmar a voz que tinha acabado de ouvir. Era ele, o John, juntamente com os
amigos dele. O Brian quando me viu sorriu alegremente e iniciou um movimento
para vir ter comigo mas o John travou-o e acabaram por entrar.
- Quem é que
era aquele tipo? – perguntou-me ao ver o que a minha expressão se tinha
alterado com a presença do John – Não
gostei da maneira como ele olhou para ti… – já tinha saudades daquele jeito
protector tão característico dele que me deixava mais calma em qualquer
situação.
- Chama-se
John… - o Harry olhava para mim como se esperasse que continuasse a falar –
ele foi um grande amigo meu. – não
me queria alongar naquele assunto, ainda me trazia demasiadas recordações
negativas, e embora já tivesse resolvido tudo, os momentos continuavam lá. – E o rapaz louro com a t-shirt azul era o
Brian, um amigo meu. Depois apresento-te, vais gostar de o conhecer…!
- Foi?! O que é
que ele te fez? – perguntou ignorando por completo o que tinha dito sobre o
Brian
- Harry, a
sério… - tentei dissuadi-lo de termos aquela conversa mas ele conseguia ser
muito persistente e acabou por me convencer – Bem, quando cheguei a São Francisco ele foi a primeira pessoa que
conheci da escola. Foi bastante simpático e muito querido comigo. A nossa
amizade foi desenvolvendo e acabamos por ficar mesmo grandes amigos. Andava
sempre com ele e com mais dois rapazes, dávamo-nos bastante bem. Até que… -
comecei a sentir o ar a faltar-me, engoli em seco. Era uma angustia enorme e um
aperto no coração sufocante. O Harry deixou de me agarrar apenas pelo dedo
mindinho e preencheu a minha mão com a dele transmitindo-me calma. – um dia ele veio ter comigo a minha casa e
disse-me que estava apaixonado por mim. Mas eu não sentia o mesmo e ele acabou
por ficar magoado comigo. Começou a ficar violento… - ele apertava cada vez
mais a minha mão á medida que ia falando – agarrava-me
com bastante força, queria que namorássemos á força toda. Tentei mesmo assim
perdoa-lo mas quando me tentou forçar a ir para a cama com ele… - ele não
me deixou continuar
- Eu vou dar
cabo desse tipo! – o Harry tinha estado toda a conversa a tentar controlar
pois apertava bastante a minha mão – Quem
é que ele pensa que é? Como é que foi capaz de te tentar violar? Ele não sabe
com quem é que se meteu… - ao mesmo tempo que se desencostava da árvore
- Harry, pára!
– disse ao mesmo tempo que lhe agarrava o braço no intuito de não o deixar
entrar no bar – por favor! Não faças
nada… - pedi-lhe com todas as minhas forças. Não o queria metido em
confusões por minha causa ainda por cima por algo que já estava resolvido. O
John tinha percebido que tinha ido longe demais e que a nada voltaria a ser o
mesmo. Por mais que quisesse perdoa-lo não conseguia voltar a ter confiança
nele.
- Como é que
queres que não faça nada? – podia vislumbrar nos olhos do Harry uma raiva
nunca antes vista – Acabei de saber que
um tipo qualquer tentou magoar a única rapariga que amo! – aquela frase
teve um enorme impacto sobre mim ainda por mais com os olhos dele rasos de
lagrimas – Que não consegui proteger a
única rapariga a quem o tinha prometido fazer…
- Harry, tu não
és meu namorado para estares a fazer esta cena de ciúmes. – só quando as
palavras saíram da minha boca é que me apercebi da gravidade da afirmação.
Sabia que era a verdade mas o vazio dentro de mim era de tal maneira enorme que
provocava uma enorme angustia – Eu já
resolvi o meu problema com ele. Não preciso que agora vás arranjar problemas
por minha causa… - conclui deixando de exercer força sobre o seu braço,
largando-o.
- Desculpa se
sou um idiota chapado por ainda estar apaixonado por ti depois de teres acabado
tudo comigo por uma estupida carta! – aquilo doía demais. Porque é que não
havia um botão que nos fizesse recuar simplesmente no tempo?
- Era disto que
estava a falar ontem á noite. – era impressionante como as lágrimas
invadiram os meus olhos acabando por escorrer pela minha cara – Acabas
sempre por me atirar á cara o que mais me magoa.
- Desculpa…não
era isso… - tentou desculpar-se - …é
só que…só de pensar que ele tentou…tu não percebes que tipos como ele não
deviam existir? – finalizou
- Promete-me
que não vais fazer nada! – ele nada disse – Harry, promete-me! – ele olhou para o chão e depois para mim – Por favor, Harry.
- Prometo…
- disse de modo pouco convincente. – Vamos
para dentro? – gesticulando com as mãos. Assenti com a cabeça e entramos.
Fomos para a nossa mesa mas eu decidi ir á casa de banho e como não tinha
rapariga nenhuma comigo, tinha que ir sozinha. Passei pelo Louis e pelo Niall
que estavam no balcão e informei-os que ia á casa de banho e que o Harry estava
na mesa. Demorei ainda algum tempo na casa de banho pois estava cheia. Assim
que saí não estava a acreditar no que estava a ver.
Adorei!! estou ansiosa pelo próximo capítulo! :)
ResponderEliminarObrigada :P
EliminarO próximo provavelmente vou postar amanhã mas ainda não tenho certezas.
Minha querida, desculpa não ter comentado os últimos capítulos mas com a escola não tenho conseguido ligar o computador. O único tempo que passo nele, é mesmo dedicado a trabalhos e a fazer post's pequenos no blog.
ResponderEliminarTenho lido os capítulos, antes de dormir, pelo telemóvel e por lá não consigo comentar.
Chorei no último, e neste bem ... neste eu queria tanto que o Harry a tivesse beijado e que eles voltassem a ser o que eram antes. Mas, o problema é o meu Louis lindo.
Achas que se te der uma opinião não levas a mal?
Bem ... cá vai: acho que devias fazer um capítulo no ponto de vista do Zayn ou da Sofia. :D
(O Zayn é tipo, o meu preferido e uma das minhas maiores crushes por isso ... ahaha isto já nem interessa a ninguém. )
Voltando ao assunto principal: continua com estes excelentes capítulos
Obrigada! Ainda bem que gostaste!
EliminarQuanto á tua opinião não levo nada a mal! E fica descansada eu tenho umas pequenas surpresas para o Zayn e para a Nicole. :P provavelmente daqui a três ou quatro capítulos, conforme a minha inspiração.
o capítulo está fantástico! Ansiosas pelo próximo =)xx
ResponderEliminarFico muito contente por terem gostado :)
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