Ola minhas queridas!
Queria desde já pedir desculpa pela demora mas os testes têm ocupado imenso do meu tempo e não tenho conseguido escrever nada.
Quanto ao capitulo, como vão poder reparar a narração é feita pelo Harry, e como podem calcular eu não sou rapaz e muito menos conheço a mente masculina (nem quero conhecer), por isso quero pedir desculpa se isto vai soar a tudo menos a um rapaz. Embora ache que o Harry tenha um lado bastante sensível no que toca a raparigas.
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[Harry]
Acordei
com o barulho que o Louis estava a fazer logo de manhã. Ainda não estava na
hora de nos levantarmos mas ele já estava de pé. Mandei-lhe com uma almofada
para ver se ele fazia menos barulho.
- Meu, o
que é que estás a fazer? – perguntei depois de perceber que ele não parava –
importaste de fazer menos barulho? Quero dormir! – resmunguei
- Já estou
quase despachado! Não te preocupes…
- Mas onde
é que vais assim tão cedo? – não estava nada interessado em saber para onde é
que ele ia. Queria apenas que ele me deixasse dormir.
- Vou ter
com a Mia… - aquele nome fez-me despertar do sono imediatamente. Levantei-me
instintivamente da cama e fitei-o.
- Tu sabes
muito bem o que o Paul pensa disso… - inconscientemente pensava nalguma desculpa
para que ele não fosse ter com ela.
- Eu sei.
Mas só vou ter com ela para não se perder no hotel – ele sentou-se na cama dele
á minha frente – acho que estou a ficar apaixonado! – uma pontada de dor
assombrou o meu coração
- Achas?! –
ainda estava completamente atónico com aquela confissão.
- Há
qualquer coisa que me atrai nela. Não sei explicar o quê, mas atrai.
Ultimamente só tenho pensado nela, parece que ela está mais bonita a cada dia
que passa! – ouvir o meu melhor amigo dizer que estava apaixonado pela Mia
estava a dar cabo de mim – o que é que se passa mano? Estás esquisito…
- Não, não
se passa nada…
- Está
tudo bem entre ti a Colbie?
- Está! –
disse sem grande convicção e mergulhei de novo na cama – vai-te lá embora e
deixa-me dormir!
-
Deseja-me sorte…
- Boa
sorte! – nunca uma frase tinha me provocado uma angustia tão grande no peito.
Só me apetecia arrancar aquela dor de dentro de mim. Não consegui evitar, com a
cara escondida na almofada, acabaram por cair lágrimas sem fim.
***
Encontramo-nos
todos na sala, já lá estavam quando cheguei. A Mia e o Louis estavam muito
sorridentes um para o outro. Tentei controlar-me, não podia mostrar o quão
aquilo não me era indiferente. Ficamos um pouco a conversar e depois fomos para
a entrevista que iriamos ter na parte da manhã. A entrevista consistia em
falarmos um pouco sobre nós, depois haviam perguntas de fãs e por fim atuávamos.
A entrevista correu bastante bem e agora eras perguntas.
- Qual foi
a surpresa mais louca que fizeram a uma namorada? – fez uma das raparigas. A
Mia veio logo á minha cabeça fazendo-me recordar vários momentos.
***
- Harry, está a chover a potes! – disse a Mia pondo-se
debaixo de uma árvore para se abrigar da chuva. Sei que não a árvore não é o
melhor guarda chuva mas era o melhor que tínhamos – Para onde é que me estás a
levar? – perguntou depois de me ter juntado a ele debaixo da árvore. Aquilo era
sem dúvida ridículo. A pobre árvore só nos protegia um pouco da chuva.
- Não te posso dizer. É segredo! – respondi. Ela rolou
os olhos mostrando o seu descontentamento o que me fez rir. Adorava-a vê-la
assim. Ainda conseguia ficar mais bonita – E não faças essa cara! Não me vai
fazer mudar de ideias…
- Vale sempre a pena tentar – ela pôs-se em biquinhos
de pés para me chegar mas eu afastei-me de prepósito para a irritar um pouco. E
de seguida roubei-lhe um beijo. Como adorava fazê-lo! Ela podia ficar com
aquela cara de chateada mas continuava a ser a rapariga que há seis meses punha
um sorriso na cara todas as manhãs – Odeio que me faças isso Harry Edward
Styles!
- E eu amo quando ficas assim…irresistível! – ela apenas
sorriu. Já tinha gotículas de água a escorrer pela cara, tínhamos mesmo que
sair dali. Corremos mais um pouco há chuva e finalmente chegamos ao destino. A
casa dos meus tios. Depressa abri a porta para a Mia não se molhar mais senão
ainda podia ficar constipada.
- Aonde é que estamos? – perguntou
- Estamos em casa dos meus tios. É aqui a surpresa!
Mas primeiro vais mudar de roupa e eu também para não nos constiparmos. – dei-lhe
umas peças de roupa que tinha minhas lá em casa e deixei-a mudar num dos
quartos da casa. Fui a correr até ao jardim para ver se estava tudo como tinha
deixado de manhã. Apesar de estar a chover, estava tudo em ordem. Ultimei os
pormenores e subi de novo para ver se ela já estava pronta. Ela saiu do quarto
com uma t-shirt e umas calças de fato de treino minhas. Ainda conseguia parecer
mais deslumbrante com as minhas roupas que lhe ficavam enormes.
- Não me olhes desse jeito. Fico envergonhada… -
sorri. Cheguei-me para junto dela e abracei-a. Queria protege-la para sempre,
queria ficar com ela para toda a eternidade. – Amo-te muito! – ouvi-a dizer
contra o meu peito. Ficava num estado de felicidade extrema sempre que ela o
dizia. Porque, afinal de contas, era exatamente aquilo que sentia também por
ela.
- Eu também te amo muito – disse praticamente em
surdina perto do ouvido dela. Senti-a contorcer-se contra o meu corpo assim que
falei. Podia sentir contra o meu peito um sorriso a formar-se no rosto dela.
Afastei-a de mim o suficiente para a poder beijar e no final sorrimos novamente.
– Anda. Está na hora da tua surpresa. – anunciei mostrando-lhe um lenço para
vendar os olhos. Ela bem tentou refutar mas não lhe valeu de nada. Pus-lhe a
venda nos olhos com todo o cuidado para não a aleijar nem apanhar o cabelo.
Levei-a até ao jardim que tinha uma enorme proteção por causa da chuva. Assim
que me certifiquei que estava tudo bem, tirei-lhe a venda e esperei
ansiosamente pela resposta dela. Tinha enchido o jardim cheio de velas e de
outros adereços românticos. O problema era mesmo a chuva que teimava querer estragar
o momento. Quando ontem tinha estado a preparar tudo não davam chuva mas pelos
vistos quiserem dar-me uma surpresa de última hora. Como ela não dizia nada e
como o meu coração já palpitava de forma intensa, intervim.
- Eu fiz isto… - a minha voz parecia que ia falhar a
qualquer momento - …bem, eu fiz isto porque foi há seis meses que levei uma
rapariga à enfermaria e que me fez apaixonar por ela. Ela ensinou-me a amar.
Fez-me descobrir sentimentos que eu nunca pensei que existissem dentro de mim.
Desde esse momento que penso nela todos os minutos e tenho uma urgência louca
para estar com ela desde que nos separamos até nos encontrarmos no outro dia de
manhã. Ela é a minha princesa, tu és a minha princesa e não quero, nunca,
separar-me de ti. – quando acabei de falar estava completamente sem fôlego. A
Mia continuava estática a olhar para mim. Aquilo começou realmente a
assustar-me a falta de reação dela. Via-a aproximar-se lentamente. Pousou
carinhosamente a mão dela na minha face percorrendo-a e acabou por deixar descair
a mão para o pescoço. Ela puxou-me um pouco para ela e acabou por unir os
nossos lábios. Aquele beijo era diferente de qualquer outro mas não sabia
explicar o porquê. Ela quebrou o beijo e sorriu. Pegou na minha mão e colocou-a
no peito dela. Conseguia sentir o coração dela bater contra a minha mão.
- Não consigo explicar por palavras o que sinto. O meu
coração bate simplesmente devido á tua existência.
Abracei-a fortemente. Queria guarda-la para mim e para
o resto da minha vida.
***
- A maior
surpresa que fiz a uma rapariga foi encher um jardim cheio de velas acesas num
dia de temporal – respondi. Todos os rapazes olharam para mim, ainda não lhes
tinha contado. Desviei o meu olhar para a Mia mas ela rapidamente afastou-se do
meu campo de visão.
- Achas
possível estar apaixonado por duas pessoas diferentes? – era a pergunta da
rapariga seguinte. Só faziam perguntas difíceis e as quais não queria
responder. Como estava a pensar no que haveria de responder nem reparei que o
Louis já tinha dado a sua resposta e que era a minha vez.
- Ham…acho
que não! Nós podemos gostar de duas raparigas/rapazes mas só amamos verdadeiramente
um. É fácil perceber quem amamos se ouvirmos o coração. Ele bate de maneira
diferente perante aquela pessoa, provoca certezas e incertezas, faz-nos querer
estar vinte e cinco horas por dia com ela. É um sentimento demasiado intenso
para que se possa dividir por dois.
- Oh
Harry. Eu não acredito que me fizeste uma declaração de amor… - brincou o Louis
– claro que aceito!
- Pela
maneira como falas parece que já tiveste apaixonado por duas raparigas ao mesmo
tempo, é verdade? – era inevitável não olhar para a Mia naquele momento. Ela
bem tentou desviar mas não conseguia. A fã tinha razão, estava apaixonado por
duas raparigas, mas só amava uma. E era aquela que tinha destruído o meu
coração.
- Sim. Estou
apaixonado pela minha namorada e pelo Louis. Acho que o podemos considerar uma
rapariga! – brinquei
- Ei! Eu
não sou rapariga! – resmungou o Louis. Depois de mais algumas perguntas
acabamos com uma atuação de duas músicas nossas. Não consegui evitar olhar para
a Mia. Aos poucos estava a aperceber o quão doloroso estava a ser descobrir que
ainda gostava dela. Só me apetecia chorar, mas não o podia fazer ali. Assim que saímos, queria falar com a Mia, mas
ela estava a fugir de mim e passou o resto do tempo sempre junto do Louis.
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Espero que tenham gostado!
Deixem as vossas opiniões =)
beijinhos
Dri
Adorei *.*
ResponderEliminarQuando publicas o proximo? :D
Adoro a tua história. É tão perfeita e escreves tão bem! *-* x
ResponderEliminarAMA-MOS^^
ResponderEliminarQuando voltas a publicar ?
Adorei como sempre! Espero que publiques o próximo depressa :D
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