Olaa minhas queridas!
Tenho a dizer que este não foi um dos meus melhores capítulos, estou pouco inspirada e por mais que tente arranja-la não consigo escrever nada de jeito. Acho que estou numa fase menos positiva -.-!
Queria só pedir um favorzinho, que comentassem o texto que está na última parte do capítulo em itálico, era muito importante para mim! =)
Agora a parte menos boa, amanhã e provavelmente sexta feira não irei conseguir postar o próximo capitulo. Peço desculpa...=(
Já sabem...deixem o vosso comentário! É muito importante saber o que estão a achar da história! =)
Dri
[Harry]
Quando o
Liam me disse que o Louis e a Mia tinham ido jantar sozinhos fiquei pior do que
alguma vez tinha pensado existir. Preferia estar cheio de dores de cabeça, com
febre, dores musculares, não conseguir falar do que estar com esta dor no peito
insuportável e não passageira. O nó na garganta era tão grande que não
conseguia comer nada. O meu estomago andava às voltas provocando um enorme mau
estar. Porque é que ela tinha que voltar se não podemos ficar juntos? Esta era
a pergunta que mais fazia a mim mesma mas não arranjava respostas
suficientemente satisfatórias. O tempo do jantar foi passando com poucas
palavras ditas por minha parte. Estávamos todos sentados, o Liam estava a
telefonar para os pais como o Niall, enquanto o Zayn mantinha uma conversa
bastante animada ao telefone com a Nicole. Aqueles dois estavam cada vez mais
inseparáveis e ainda não namoravam, então quando começarem nem sei como vão
sobreviver! As horas iam passando e não havia sinais deles os dois.
- Essa
cara não esconde o quanto ainda gostas dela… - olhei para o Liam confuso com
aquela afirmação proferida por ele. Ele estava a fazer qualquer coisa no
telemóvel, provavelmente a actualizar o twitter quando olhou para mim – e não me
olhes desse jeito que eu sei tudo o que se passa… - continuava sem perceber
nada – Oh Hazza, entre ti e a Mia! – fui apanhado completamente de surpresa.
Como é que ele sabia de mime da Mia?!
- Mas….como?!
– perguntei ainda meio atordoado
- Foi ela
que me confirmou… - respondeu como se fosse a coisa mais natural do mundo ainda
a olhar para o telemóvel. Suspirou e olhou mais uma vez para mim deixando desta
vez o telemóvel de parte, não lhe prestando atenção – digamos que foi preciso
apenas somar dois mais dois para descobrir. Além do mais não és lá muito bom a
esconder o que sentes e a Mia também não.
- Eu não
gosto dela! – disse prontamente no intuito de lhe tirar aquelas ideias da
cabeça dele
- Claro
que não, Harry! – afirmou num tom irónico – Tu nem estás roído de ciúmes por
eles ainda não terem chegado…
- Eu não
posso gostar dela… - acabei por dizer cabisbaixo. Eu não podia mesmo voltar a
gostar dela.
- Melhor,
já passamos do “não gosto dela” para “não posso gostar dela”. Mas então diz lá
porque é que não podes gostar dela? Vais pôr no coração um interruptor para
desligar o que sentes?
- Eu estou
com a Colbie…gosto dela! – disse tentando convencer a mim e a ele. A verdade é
que já não sabia nada. Eu não tinha deixado de gostar da Colbie, mas com o
aparecimento da Mia tudo tinha mudado – além do mais, o Louis está apaixonado
por ela.
-
Desculpas, Hazza. Desculpas! – fiquei a olhar para ele, ele conhecia-me bem – Porque
é que não admites que tens medo? Que tens medo de a perdoar…que continuas
magoado com aquilo que ela fez e que não o consegues esquecer. E que escolheste
o caminho mais fácil usando a Colbie como desculpa.
- Que raiva!
Porque é que tens sempre razão? – disse com um sorriso na cara
- Eu sei
que tenho sempre razão. E porque é que não mudas?
- Porque o
Louis gosta dela, não lhe vou dizer o que se passou entre nós para depois ele
se afastar. Quero que ele seja feliz e se for com ela, ele terá todo o meu
apoio. Terei que seguir em frente e perceber que o passado fica no passado.
- Estás a
falar do que o Louis sente mas já perguntaste à Mia se ela gosta dele? O que ela
sente por ti? – por mais que quisesse saber a resposta, tinha ainda mais medo
dela. Se por acaso ela disser que gosta dele, não sei como reagir.
- A Mia
aceitou jantar com ele, isso deve significar alguma coisa não? – acabei por
dizer
- Queres
que te dê um conselho?
- Claro!
- Fala com
ela. Não estou a dizer para tu a perdoares ou para ficarem juntos, mas sim
resolverem as coisas. Enquanto não falarem o ambiente entre vocês será sempre
pesado e mais cedo ou mais tarde vão descobrir.
- Mas eu
não consigo falar com ela sem discutirmos, sem acabar por lhe dizer que a odeio
por aquilo que aconteceu e acabo por magoa-la. E não quero, vê-la chorar é um
tormento para mim. É demasiado complicado…
- Continuo
a achar que o melhor é falarem, pelo menos pergunta se ela gosta do Louis para
ver se tiras essa cara de carneiro mal morto! – acabei por concordar com ele.
Olhei para os rapazes, o Niall estava a comer e o Zayn ainda continuava a falar
com a Nicole. Já estavam há demasiado tempo a falar por isso decidi fazer uma
brincadeirinha com ele. Cheguei-me perto dele e tirei-lhe o telemóvel.
- Nicole! –
exclamei – como é que está a minha menina? – perguntei enquanto corria com o
telemóvel pela sala para fugir ao Zayn
- Estava
melhor se não tivesses tirado o telemóvel ao Zayn! – exclamou zangada – Estávamos
a ter uma conversa, Hazza!
- A sério?
Não me digas? Já estão há mais de uma hora a conversar, não chega?
- Rsrsr! És
mesmo terrível! Passa ao Zayn, já!
- Só passo
se disseres que gostas de mim!
- Gosto de
ti Harry, agora dá o telemóvel ao Zayn! – decidi acabar com aquele sofrimento
entre eles e dei o telemóvel ao Zayn rindo-me do facto de eles continuarem a
afirmar que são só amigos.
Com o
passar do tempo, eles foram para os quartos pois amanhã partíamos para São
Francisco. Só de pensar que iria voltar a ver os pais da Mia deixava-me
bastante nervoso. Ainda por cima iriamos ficar no hotel que o pai dela está a
gerir. O barulho deles fez-me despertar dos meus pensamentos e quando os vi tão
animados uma raiva misturada com dor assombrou o meu coração.
(…)
- O que é
que se passou contigo lá fora? Foi alguma coisa com a Colbie? – perguntou-me
enquanto puxava os lençóis para me cobrir – Então amor’zinho fala comigo! – era
quase impossível resistir aos encantos do meu Louis
- Estou
apenas cansado. – acabei por dizer – está tudo bem com a Colbie. Fiquei foi com
saudades quando ela se foi embora.
- Oh! Estou
aqui eu, meu querido!
- Então
como foi o jantar?
- Correu
lindamente… - disse bastante contente – nem sei explicar o que sinto. É algo totalmente
novo. Tivemos tão próximos de nos beijar… - novamente aquela dor insuportável
no peito quase me fazia sufocar. As lágrimas formavam-se nos olhos á medida que
o Louis continuava a contar a sua noite na praia com a Mia. Agora tinha a certeza
que teria de a esquecer, não tinha opção.
***
Não me cansava de olhar para a foto dela no telemóvel,
era inevitável não sorrir. Os meus amigos fartavam-se de dizer piadas sobre o
meu estado de espirito bastante contente. Mas eu já nem ligava, estava
demasiado feliz para isso. Hoje saía no jornal da escola um texto que a minha
tinha feito. Mas ela não me deixou ler o texto por nada deste mundo. Bem tentei
alicia-la mas ela estava intransigente quanto á sua divulgação. Assim que ela
chegou á escola, depois da minha primeira aula, fui ter com ela. Tinha-lhe
prometido que só o via na presença dela. Ela deu-me logo para a mão para
satisfazer a minha curiosidade.
“Como te
sentes todas as manhãs as quais não tens o sorriso dele ao teu lado, todas as
manhãs em que queres acordar e olhar para o lado para vê-lo mas não consegues,
e o pior: o que fazes à tua vontade de abraçá-lo e beijá-lo? Essa vontade
mostra-se pelas lágrimas que deitas, não é? A dor é tão grande que não aguenta
aí dentro, é como se estivesses a explodir e ninguém te pudesse ajudar. O único
remédio que existe não pode ser "ingerido" e tu continuas assim, com
essa dor, cheia de te sentires vazia. Mas depois pensas que falta apenas uns
minutinhos para poderes voltar a estar com ele, que voltarás a estar nos braços
dele. Pensas no dia em que ele pega em ti ao colo e te leva até à praia
para verem o pôr do sol (...) e por muitas vezes que te chateies com ele, sabes
que o amas e continuarás a ser feliz ao lado dele, mesmo sabendo todos os teus
defeitos. E no dia em que tudo isto se realizar, serás a mulher mais feliz do
mundo. E agora, ao acabar de dizer isto tudo, o telemóvel vibra e é
ele a ligar-te para te desejar um bom dia. Tu sorris.
Eu sei, é inevitável.
Chama-se amor verdadeiro.”
- Então o que achaste? –
perguntou-me. Olhei para ela orgulhoso de ter uma namorada tão talentosa –
Fala! Não me olhes com dessa maneira e com esse sorriso lindo…
- É a minha cara de
satisfação por ter uma namorada linda e talentosa! – puxei-a para mim e dei-lhe
um beijo – Gosto mais de ti a cada dia que passa! Mas olha, este texto era
sobre mim não era?
- Claro que sim. Isto é
para veres o quanto eu sofro todas as manhãs quando acordo cheia de saudades
tuas. – disse-me com aquele olhar sedutor mas tímido que me encantou desde o
ínicio
- Então tenho que
arranjar uma maneira para acordar todos os dias ao teu lado, não te quero
tristinha logo a começar o dia… - quando ia responder á minha proposta mais
indecente a campainha tocou, era sinal que vinha mais uma aula e mais uma hora
sem poder estar com ela.
***
Não conseguia dormir nada por isso decidi passear um
pouco pelos corredores do hotel. Ouvi o barulho da televisão a vir da sala por
isso fui ver quem é que estava acordado tão tarde. Quando vi a Mia decidi
seguir o conselho do Liam e falar com ela.
- Precisamos de falar… - comecei mas ela rapidamente
se levantou do sofá para se ir embora. Não queria falar comigo. Olhei
momentaneamente para o objecto que ela tinha na mão e reconhecia de imediato,
era a pulseira que lhe tinha dado. O meu coração disparou de intensidade.
Travei o movimento dela agarrando-a pelo braço – Espera…essa é a pulseira que
te dei… - disse com a voz a falhar tal era a velocidade que o coração batia
Adorei *-*
ResponderEliminarAcho que esse texto feito pela ''Mia'' também ficou muito bom :)