domingo, 20 de maio de 2012

15º Capitulo - Algo novo, algo diferente



Antes de mais tenho que pedir desculpas por só publicar hoje mas fiquei sem internet e só hoje é que fiquei voltei a tê-la para além de que o meu computador decidiu querer avariar! Precisa urgentemente da sua reforma.
Em segundo lugar queria informar que o comentário número 100 foi o da Rita (o segundo do capitulo 14 - Parte II). Preciso que me digas com quem é que preferes o imagine (deixa um comentário neste capitulo ou no anterior com a resposta), para poder fazer um bem bonito =D
Em terceiro lugar, espero que gostem do capitulo e que compense os dias que fiquei sem dar noticias de vida. *-*. Deixem os vossos comentários, é sempre importantíssimo!
Em quarto lugar podem reparar que coloquei uma sondagem. Na lista não aparece o Zayn pois como já devem ter reparado durante os capitulo, ele gosta da Nicole :P. Votem! Gostava muito de saber a vossa opinião. Mas desde já informo-vos que eu própria ainda não sei com quem é que ela vai ficar. :P
Bem é tudo!

Dri



- Pela cara que fizeste é um não, certo? – ainda estava demasiado embrenhada no que se tinha passado dentro do quarto do Harry para conseguir pensar em condições. Respirei fundo e livrei-me de todas as lágrimas que se queriam formar.

- Disseste jantar? – perguntei no intuito de ter a certeza daquilo que ele tinha perguntado – certo?

- Sim, mas se não quiseres ir não tem importância… - ele estava mais atrapalhado do que era normal, o que era deveras estranho, pois o Louis não era nada assim.  

- Mas então queres que eu vá ou não? – disse eu sorrindo embora no meu interior não fosse isso que realmente queria expressar

- Claro que quero! – disse de forma tão perentória que até me assustei. Mas também fiquei um pouco envergonhada e ele ficou um pouco corado. Aqueles pequenos pormenores estavam-me a deixar um pouco estranha e um pouco curiosa pois queria saber o que se passava com o Louis para ele estar assim.

- Então vamos jantar! – acabei por dizer conseguindo arranjar disposição para tal.

(…)

O jantar tinha corrido lindamente, já não me ria assim tanto desde há demasiado tempo. Tinha-me esquecido quase por completo do estado destrutivo em que estava o meu coração. Assim que saímos do restaurante dirigimo-nos até ao carro que estava ao nosso dispor.

- Deixa-me conduzir, Lou. – ele olhou para mim com um ar não lá muito seguro – anda lá! Tu não estás habituado a conduzir do lado esquerdo e eu sim! – ele continuava pouco convencido – dá cá as chaves e depois já vês como não sou perigosa! – tirei-lhe as chaves da mão e depois corri para o lugar do condutor para ele não me apanhar. Ele acabou por entrar no carro também e benzeu-se – ouve lá, mas para quê que te estás a benzer?

- Não quero morrer hoje! – notava-se na cara dele algum pânico mas não sabia se estava a brincar comigo ou se era mesmo a sério.

- Estás fora do carro não tarda muito se continuares com isso! – respondi-lhe enquanto punha o carro a trabalhar. Desviei o olhar por momentos para ele e reparei que ele estava a rir – não acredito que estavas a brincar comigo! Devia-te deixar na rua… - disse num tom brincalhão

- Deixavas-me sozinho á noite no meio de uma cidade que não conheço? – respondeu com um tom escandalizado com a minha ideia de o deixar na rua – eu morria de medo! – concluiu num tom dramático

- De certeza que se perguntasses a uma rapariga qualquer, então se for fã ainda melhor, ela não se importaria de te levar onde quiseres.

- E se eu quiser que sejas tu a levar-me onde quiser… - tive que parar que pôr o pé no travão para ter a certeza que estava a ouvir bem. A forma como olhava para mim naquele momento fez-me sentir estranha, envergonhada. Apenas sorri e voltei novamente a carregar no acelerador.

- Mas o hotel não é para aquele lado? Porque é que vamos em frente? – desviei o olhar da estrada e dirigi-o para ele – agora é que estou com medo! Para onde é que me levas? –

- Quando chegares logo vês mas não te preocupes que eu não te vou raptar nem nada do género – disse ao mesmo tempo que me ria da cara de preocupação dele – confia em mim. Não te vais arrepender de certeza.

- Que remédio tenho eu que confiar em ti… - acabou por dizer resignado – mas desde que esteja contigo, estou bem! – falou alegremente como se tivesse dito a coisa mais banal do mundo. Nem sequer tive coragem de olhar para ele tentando esconder a minha cor mais avermelhada das maças do rosto.

Eu conhecia bastante bem aquela zona. Desde que tirara a carta que andava sempre a passear de um lado para o outro a seguir às aulas. E numa das vezes que tinha ido a Los Angeles tinha descoberto uma praia lindíssima e uma das coisas que queria fazer era ir lá á noite. Mas os meus pais não me deixavam, mas agora tinha tudo para poder ir. Assim que chegamos, após uns vinte e cinco minutos de carro, reparei que a praia estava praticamente deserta e só havia um bar no outro lado da praia aonde estavam bastantes pessoas. Estacionei o carro e saímos. A praia tinha uma boa iluminação e um bom ambiente em redor da praia.

- O que é que estamos aqui a fazer? – perguntou-me assim que me viu descalçar as sandálias

- Já vais ver… - peguei instintivamente na mão dele e senti qualquer coisa estranha, fora do normal. O meu olhar foi de encontro ao dele e voltei a ter algum fervilhar dentro de mim. Ele sorriu e foi então que percebi o quanto era bonito o sorriso dele. E não era só o sorriso, mas todo ele. Era tão fácil falar com ele, tudo saía de um modo espontâneo e diferente. – Anda! – finalizei, depois de abanar ligeiramente a cabeça por estar a ter aquele tipo de pensamentos. Ele acabou por se descalçar também pegando nos seus ténis. Avançamos pela areia a dentro até pararmos perto da areia molhada. Sentei-me na areia e cruzei as pernas, era bom sentir o cheiro de maresia, fazia-me sentir livre. O Louis fez o mesmo e quando o encarei reparei que ele olhava para mim seriamente.

- Sabes que ficas ainda mais linda com o brilho do luar? – havia algo novo a processar dentro de mim. Diferente de tudo o que alguma vez tinha sentido, era estranhamente agradável e compensador. Ele tinha um poder incrível de me fazer sorrir de uma maneira única, algo que ninguém o tinha conseguido fazer desde do Harry.    

***

Depois daquele beijo fui-me deitar com um enorme sorriso na minha cara. Tinha uma grande revolução dentro de mim. Que sentimento era este que fazia bater o coração de uma forma tão rápida e irregular que por vezes tinha a sensação que estava parado sempre que estava com ele? Era surreal a maneira como ele me punha um sorriso na cara mesmo querendo acabar com o mundo. Era tudo tão intenso, tão incrivelmente perfeito que não me queria afastar dele. Ele tinha ido embora a apenas alguns minutos e já estava cheia de saudades dele.  Adormeci algumas horas depois.

O maldito despertador voltou a emitir aquele som irritante, como fazia todas as manhãs. Num jeito um pouco desajeitado, desliguei aquele aparelho e voltei a cobrir-me com o lençol. Não me apetecia nada levantar-me para ir para a escola. Mas infelizmente tinha que ser. Depois de me lamentar da minha pouca sorte por já não ser fim-de-semana, levantei-me e fui-me preparar. Fiz a minha rotina matinal, como sempre, e quando desci para tomar o pequeno-almoço apercebi-me que os meus pais já tinham ido trabalhar. Quando acabei de comer voltei para cima para acabar de me vestir, e pela primeira vez, estava preocupada com o que vestir. Olhei umas quinhentas vezes ao espelho para ver se estava bem. Era, sem dúvida, algo fora do normal. Assim que voltei a descer, já vestida e com a mala da escola, alguém bateu á porta. Dirigi-me até á porta de saída de minha casa e quando abri aquela divisória, um sorriso estupidamente apaixonado e perfeitamente delineado formou-se nos meus lábios. O Harry era o total responsável por aquela mistura de sentimentos que ainda tentava decifrar. Só tinha uma certeza, aquelas borboletas que apareciam na barriga sempre que estava com ele tornavam-me a rapariga mais feliz do mundo.

- Bom dia… - disse ele algo nervoso. Ele tinha os braços atrás das costas como se estivesse a esconder alguma coisa.

- Bom dia, Harry! – proferi. Sem perdas de tempo, ele retirou de atrás de si um ramo de flores acompanhado por aquele sorriso magnífico. Fiquei aparvalhada a olhar para ele. Nunca ninguém me tinha feito tal coisa.

- São para ti. – acabou por dizer, terminando com aquele silencio. – Espero que gostes… - só quando falou é que me lembrei que tinha de pegar nas flores que ainda estavam no poder do Harry. Peguei nelas ainda meia envergonhada com o gesto dele e assim que olhei para elas, rapidamente o coração começou a bombear sangue e aflorou nas maças do rosto. No meio das rosas vermelhas que ele me tinha oferecido estavam um cartão branco que dizia “Queres namorar comigo?”. Olhei para ele, por mais que quisesse não conseguia esconder a minha felicidade. Dei um passo em frente ficando assim mais perto dele. Pus-me de biquinhos de pés e uni os nossos lábios. Os braços dele ladearam a minha cintura puxando-me ainda mais para junto dele e o meu braço livre rodeou o pescoço dele. Era a melhor sensação de todas. Quebrei o beijo sorrindo. – Isso é um sim? – perguntou-me com aquela voz que me derretia

- Acho que fui bem explicita não achas? – ele encostou a sua testa na minha e pela segunda vez, terminou com a curta distancia que nos separava, beijando-me. Os lábios dele eram suaves e delicados provocando-me um friozinho barriga. O beijo foi quebrado por causa da falta de ar já que se tinha tornado mais intenso á medida que o tempo ia passando.

- Tenho a ligeira sensação que vou ter que arranjar desculpas para te beijar de cinco em cinco minutos – informou-me com aquele sorriso maroto. Afastei-me um pouco para ir pôr o ramo de flores numa jarra. Foi então que reparei no relógio de parede que estava na cozinha e constatei que já estávamos muito atrasados para a aula. Por isso tivemos que correr até á escola para chegarmos a tempo da primeira aula.

***
      
Abanei negativamente com a cabeça por causa do que me tinha acabado de lembrar. Era impressionante como o Harry acabava sempre por aparecer nos meus pensamentos. Ele estava feliz com outra e eu continuava demasiado presa a ele. Levantei-me da areia e retirei a camisola que trazia ficando apenas em soutien o que provocou uma reação por parte do Louis.

- Mas…o que é que estás a fazer? – perguntou-me surpreendido

- Vou a água! – respondi prontamente. Precisava de mudar de atitude, como eu tinha dito á minha mãe, à Nicole e ao Liam, o Harry era passado e tinha que seguir em frente e nada melhor que um mergulho para refrescar as ideias. – vens comigo? – ele continuava a olhar para mim muito surpreendido enquanto retirava as minhas calças – tu é que perdes! – disse. Dei uma ligeira corrida até á água e mergulhei assim que entrei na água algo gelada. Um relaxamento corporal fez-se sentir assim que a água cobriu o meu corpo. Era uma óptima sensação. Voltei-me para o lado da areia tentado avistar o Louis mas não havia sinais dele.

- Lou! – chamei-o, comecei a ficar preocupada, não sabia onde é que ele estava metido – Lou… - assim que gritei pelo nome dele, pela segunda vez, algo rodeou as minhas pernas assustando-me de morte. Soltei um enorme grito quando senti que estava a ser elevada. Poucos segundos apareceu debaixo de água o Louis agarrado às minhas pernas. – Vou-te matar! – reclamei quando ele voltou a pousar-me no chão enquanto se ria bastante – não te rias! Ias-me matando Lou. – enquanto dava ligeiras pancadas no tronco dele – estava preocupada quando não te via.

- Não te preocupes, estou aqui princesa! – disse calmamente. Foi então que me apercebi que ele estava apenas de bóxeres deixando-me um pouco constrangida. O corpo dele era verdadeiramente lindo ainda por mais, com a água a escorrer-lhe pelo tronco. Depois de alguma brincadeira na água comecei a correr a em direção da areia fugindo do Louis que continuava a mandar-me água para cima de mim. Mas ele apanhou-me pouco depois de entrar na areia e acabamos por cair os dois. Ele tinha ficado por cima de mim e estupidamente, só nos riamos por aquela situação. Com o avançar do tempo é que reparei na pouca distancia que nos separava, em como o corpo dele tocava no meu e em como a água que escorria pelo corpo dele acabava por cair no meu. Ele estava apoiado apenas com o antebraço na areia. O meu olhar cravou-se no dele e a distância que nos separava diminuía á medida que os batimentos cardíacos aumentavam drasticamente.  


3 comentários:

  1. Ohhh :c Eu gosto muito do nosso Louis, mas queria é que ela ficasse com o Harry x)
    Mas, PARABÉNS! Escreves mesmo bem e tens uma imaginação gigantesca!

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  2. ADOREI :D
    acho que ela devia ficar com o Harry... não sei porquê, mas parece-me que devia ser assim LLN

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  3. Simplesmente fantástico
    tenho de começar a procurar adjectivos novos, ja começo a tornar-me repetitiva:)
    Gostava que ela fica-se com o Harry, mas tens que me prometer que arranjas uma rapariga espectacular para o luis
    Beijos e boa sorte:)

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